segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Queda do Palmeiras teve invasão em hotel, lista para caçar baladeiros e busca do dedo-duro


É difícil para a maioria da diretoria palmeirense eleger apenas um culpado ou um fato isolado na trágica campanha do time no Brasileirão de 2012. Os bastidores da queda alviverde, na realidade, formam um caótico cenário representado por três questões incômodas: a falta de sintonia entre o ex-técnico Felipe Scolari e elenco, a pressão da torcida sobre atletas considerados baladeiros e o presidente Arnaldo Tirone, perdido em meio ao tiroteio político que tradicionalmente domina o Palmeiras.
As primeiras faíscas começaram a aparecer logo no Campeonato Paulista de 2012, quando o time foi eliminado pelo Guarani. A partir dali, Luiz Felipe Scolari passou a ser duramente contestado por boa parte do Conselho Deliberativo. Tirone, por outro lado, absolveu Scolari e o manteve no comando do time.
A irredutível opinião de Tirone surtiu efeito e o Palmeiras, sob o comando de Scolari, conquistou no dia 11 de julho o título da Copa do Brasil de maneira invicta e garantia a vaga na Libertadores de 2013. A partir do dia 15 de julho, o Palmeiras passou a se concentrar exclusivamente no Brasileirão e dava a impressão de que conseguiria escapar com facilidade da zona de rebaixamento, onde se encontrava com apenas uma vitória em nove jogos. Um empate com o São Paulo, especialmente por ainda estar com um atleta a menos, pareceu ser significativo e dava sinais de que o clube estava no caminho correto.

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