Um iraniano condenado à morte por enforcamento está provocando um debate jurídico inédito no país. Tudo porque o prisioneiro sobreviveu a 12 minutos na forca após ter sido declarado clinicamente morto e encaminhado ao IML da cidade de Bojnourd, que fica 700 km ao norte da capital, Teerã.
O preso, que agora está num hospital, ainda respirava dentro de um saco mortuário quando foi resgatado por um médico legista. Agora, as autoridades judiciárias do Irã não sabem como se comportar diante do inusitado caso. A inesperada resistência do condenado colocou juristas em posições distintas. Para alguns, o preso não pode ser condenado à morte uma segunda vez. Para outros, uma vez que a morte não se concretizou, a primeira pena não pode ser considerada aplicada. Ele havia sido preso há três anos por porte ilegal de drogas.
Nesta quinta-feira (17), o jornal estatal Jam-e-Jam publicou que a Justiça do país está aguardando a recuperação total do prisioneiro para revalidar a condenação. A informação não foi confirmada oficialmente. Pelas leis do Irã, os condenados à morte precisam estar gozando de plena saúde.
Com Reuters
Tribuna da Bahia
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