Outros 50 barreiros estão prestes a ter sua execução iniciada na região, como parte das ações do programa Água para Todos, cuja coordenação é do Ministério da Integração Nacional (MI). O investimento, feito por meio da Codevasf, será de aproximadamente R$ 2,2 milhões para construção dos equipamentos em áreas rurais de 42 municípios do Médio São Francisco baiano.
“Os barreiros têm a importante função de ajudar na dessedentação animal e na pequena produção, com a irrigação – mas o foco é na manutenção do rebanho, evitando deslocamentos excessivos nesse período de estiagem e a própria perda dos animais. Fazem parte das importantes ações da Codevasf para auxiliar na convivência com a seca”, diz Rafael Trece, coordenador-regional do Água para Todos no âmbito da 2ª Superintendência Regional da Codevasf.
Os recursos são do programa Água para Todos, que integra o Plano Brasil Sem Miséria do governo federal. Além dos barreiros, a Codevasf também está construindo e reformando barragens, através de recursos de emendas parlamentares. Uma característica peculiar dos barreiros é a fonte de captação do recurso hídrico. Eles captam águas das chuvas, e não de mananciais de rios ou córregos.
Em Bom Jesus da Lapa os barreiros foram construídos nas comunidades de Cabeça do Boi, Duas Irmãs, Lagoa da Pedra e Poço de Fora / Poço de Dentro, beneficiando cerca de 110 famílias. Em Guanambi (BA), as comunidades beneficiadas foram Jatoba, Morro da Inácia I, Morro da Inácia II e Mucambo, onde vivem cerca de 135 famílias.
Outras 70 famílias das comunidades de Caetano, Lagoa da Vaca, Plaquinha e Veredinha serão beneficiadas com os barreiros construídos no município de Matina (BA). Enquanto em Palmas de Monte Alto (BA), são 85 famílias atendidas nas comunidades de Tamboril, Boi Morto, Itauna e Quebra Serra. Em Pindaí (BA), há cerca de 60 famílias vivendo nas comunidades de Lagoa do Curral, Morrinhos, Pajeuzinho e Rega Pé.
Com a conclusão das obras, os habitantes destas localidades terão maior acesso à chamada segunda água, que não é destinada para o consumo humano, mas sim para pequenas irrigações e, principalmente, para a dessedentação animal – a falta de água é a principal causa de mortalidade dos rebanhos durante a estiagem. Com isso, há a preservação dos animais que são fonte de leite e carne para as famílias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário