terça-feira, 14 de maio de 2013

Anticocaína: vacina estimula o corpo a tratar droga como intrusa

Uma vacina anticocaína tem sido usada com sucesso em primatas não-humanos e está a um passo da aprovação para uso em terapias de dependência química. A vacina (dAd5GNE) combina elementos de vírus do resfriado comum com o GNE, partícula que imita a cocaína, e impede a alta de dopamina associada à droga.

É como se a vacina comesse a cocaína no sangue, antes que a droga chegue ao cérebro. Com a vacina, mesmo que a pessoa recaia no vício, a cocaína não surte efeito.

A droga funciona se ligando a um transportador de dopamina, impedindo a reciclagem do hormônio do prazer em duas áreas do cérebro, que produzem então o efeito da droga. A vacina estimula o corpo a tratar a cocaína como um intruso e a montar uma resposta imunitária contra a droga.

De acordo com os resultados do estudo, primatas não-humanos que receberam a vacina apresentaram níveis bastante reduzidos da ligação de cocaína com o transmissor da dopamina, cerca de 20%, bem abaixo dos 47% necessários para ‘dar barato’.

A vacina anticocaína exigirá doses de reforço nos seres humanos e os estudiosos ainda não sabem quantas doses de reforço serão necessárias. Mas a expectativa é de que as pessoas que querem desesperadamente quebrar seu vício, uma série de vacinas deve ajudar.


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