Animada por danças, cantos e música, a procissão acabava numa igreja (em geral, as de irmandades de negros, como Nossa Senhora do Rosário) onde, com a presença de uma corte e seus vassalos, acontecia a cerimônia de coroação do Rei Congo e da Rainha Ginga de Angola - uma personagem da história africana, a Rainha Njinga Nbandi, do século 17. Esses autos, contudo, não existiram no território africano.
Aqui em Sento Sé a tradição continua viva graças à dedicação da familia do saudoso "séo Cantonilio" que todos os anos organização a congada. A presença do governo municipal na manutenção do evento tem sido importante.
Hoje, Domingo de Ramos, a igreja Católica comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém é também o ultimo dia de desfile dos Congos.
Foto: Osiel Amaral
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