domingo, 31 de março de 2013

Sargento da PM mata ex-mulher e depois se suicida na frente dos filhos em Canudos

Um sargento da Polícia Militar matou a ex-mulher e depois se suicidou na frente dos filhos em Canudos, município localizado a 350 quilômetros da capital baiana. O crime aconteceu por volta das 9h deste domingo (31), em um povoado a cinco quilômetros da cidade. Segundo o capitão Moura, da 5ª Companhia do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM/Euclides da Cunha), o PM Isamaque Ferreira Lima, de 48 anos, havia acabado de buscar os quatro filhos para passar o Domingo de Páscoa quando ele encontrou com a ex-companheira na Mercearia Carvalho.

O casal, que estava separado havia pouco tempo, iniciou uma discussão. Durante a briga, o PM sacou a arma e disparou três vezes contra a ex, Regina Cardoso de Carvalho, 38 anos. Em seguida, o sargento atirou na própria cabeça. Os filhos do casal - uma menina de seis anos e os gêmeos de quatro - estavam dentro do carro do pai e presenciaram o crime. O filho do PM com a primeira esposa, um garoto de 8 anos, também estava no Volkswagen Voyage do sargento e assistiu a toda cena.

Regina não resistiu aos ferimentos e morreu em frente a mercearia. O PM Isamaque chegou a ser socorrido para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. "Já haviam indícios que este tipo de fatalidade poderia acontecer", relatou o capitão Moura. "Segundo testemunhas, a Regina já tinha registrado queixa contra o sargento por ameaça. Eles também já tinham feito parte de uma audiência conciliatória com o Ministério Público, mas não chegaram a um acordo. Tudo indica que a disputa dos dois tinha relação com a guarda das crianças".

O corpo de Regina Cardoso de Carvalho permanece no local do crime, aguardando a chegada do Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Euclides da Cunha. Já o corpo do sargento Isamaque Ferreira Lima está em um hospital local, onde também aguarda a chegada do DPT. O caso será investigado pela Delegacia de Canudos. As crianças foram retiradas da cena do crime e estão acompanhadas dos familiares maternos, mas também devem ser ouvidas pela polícia da região.


Louise Lobato
Rede Bahia

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