terça-feira, 8 de maio de 2012

Governo baiano e BNB avançam nas conversas para liberação de crédito emergencial

A partir de quarta-feira (9), os agricultores de municípios em estado de emergência poderão 
procurar o BNB para ter acesso a recursos do FNE
Os agricultores familiares do Estado mais atingido pela estiagem contam a partir de quarta-feira 
(9) com mais uma opção para enfrentamento da pior seca dos últimos 30 anos. A abertura e a 
liberação de crédito emergencial com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do 
Nordeste (FNE), coordenado pelo Banco do Nordeste (BNB), anunciado pela presidente Dilma 
Rousseff, em Aracaju (SE), avançou a partir de conversas entre o governo da Bahia, 
capitaneada pelo secretário da Agricultura, Eduardo Salles, e a superintendência e direção do 
Banco do Nordeste.
Com juros de 1% ao ano para pequenos (até R$12 mil), e de até 3,5% ao ano para os médios 
e grandes (de R$12 mil a R$100 mil), os recursos serão utilizados como capital de giro, 
investimento e custeio para todas as despesas inerentes à agricultura e  agropecuária  –
demandas urgentes e comuns aos  produtores dos municípios que decretaram estado de 
emergência.  Os agricultores familiares com histórico de adimplência terão 40% sobre cada 
parcela paga até a data de vencimento.  “A partir de quarta-feira,  os agropecuaristas devem 
procurar o BNB”, explicou o superintendente Nilo Meira.
De acordo com informações do BNB, os produtores inseridos no Pronaf B, poderão receber até 
R$ 2,5 mil e terão o auxílio dos agentes de desenvolvimento ou assessores do AgroAmigo para 
apresentação da proposta, podendo sacar os recursos imediatamente. Os demais grupos do 
Pronaf poderão receber entre R$ 2,5 mil e R$ 12 mil, após seguirem as mesmas 
recomendações, e terão as propostas aprovadas até 48 horas pelo agente financeiro, também 
com desembolso imediato. Em relação a valores entre R$ 12 mil e R$ 100 mil, o banco tem o 
prazo de até dez dias para liberação do recurso emergencial. Todos os beneficiários terão até 
oito anos para pagar com três anos de carência.

Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri)

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