quinta-feira, 30 de agosto de 2012

AL-BA: Roberto Carlos pede para sair e Negromonte Jr. é novo corregedor; Conselho de Ética, enfim, será instalado

O deputado estadual Roberto Carlos (PDT), indiciado pela Polícia Federal (PF)pelos crimes de formação de quadrilha, peculato, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro – ao lado de oito funcionários que seriam “fantasmas” em seu gabinete –, se licenciou nesta quarta-feira (29) do cargo de corregedor da Assembleia Legislativa (AL-BA). De acordo com o presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT), o posto já tem substituto: Mário Negromonte Jr. (PP). Em entrevista ao Bahia Notícias, o chefe da AL-BA revelou ainda que o prometido Conselho de Ética do parlamento, enfim, será instalado na próxima semana. “Eu dei prazo até segunda-feira (3) para os líderes indicarem os membros. Se não levarem os nomes, eu vou indicar [os integrantes]”, prometeu Nilo. Segundo o pedetista, o ultimato não se deve nem à Operação Detalhes da PF, tampouco ao episódio recente com a deputada Cláudia Oliveira (PSD)– candidata a prefeita de Porto Seguro –, que virou assunto nacional após declarar que construiria uma ponte por R$ 2 bilhões e ficaria com metade do dinheiro. “O conselho não está sendo instalado por nenhum caso específico. Já tem 60 dias que eu venho tentando colocá-lo para funcionar. No conselho, qualquer pessoa pode ser ouvida, inclusive o presidente”, argumentou. No que depender da vontade de Nilo, o colegiado já tem comandante definido. “Vou sugerir ao conselho, aos membros e aos líderes [de bancada e partidários] que o presidente seja Reinaldo Braga. É o deputado mais antigo, decano e uma pessoa equilibrada. Mas quem vai decidir são os membros”, pontuou o parlamentar. Marcelo Nilo já teve o aval do chefe governista Zé Neto (PT), porém ainda conversará com o líder da oposição, Paulo Azi (DEM), para bater o martelo quanto à indicação.

BN

Um comentário:

  1. Tomara que essa corja que desvia (rouba mesmo) o dinheiro nosso seja condenada, pior que os mensaleiros.
    O Brasil não vai para frente porque roubam mais do que arrecadam.

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