Investigado por participação em um esquema de desvio de recursos públicos da Assembleia Legislativa, com a utilização de assessores "fantasmas", o deputado estadual Roberto Carlos (PDT) pode ser afastado da função parlamentar, caso a Justiça Federal acate pedido da Polícia Federal (PF), feito nesta quinta-feira (16) com o envio do inquérito ao Tribunal Regional Federal, 1ª Região.
Além do deputado, oito pessoas investigadas por formação de quadrilha, peculato, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro podem ser afastadas.O pedido de afastamento dos envolvidos no suposto esquema foi anunciado nesta quinta-feira (16) pela PF que concluiu, no último dia 9, o inquérito da investigação e o encaminhou ao tribunal, segundo informou a PF.
Roberto Carlos é suspeito de contratar oito assessores "fantasmas" - todos da cidade de Juazeiro, base política do parlamentar -, também denunciados, que recebiam salários entre R$ 3 a R$ 8 mil . O dinheiro era sacado por outra pessoa e repassados para contas do deputado e da mulher e dos filhos. Iniciadas há dois anos, as investigações o envolvimento de Roberto Carlos, conforme a PF que, em abril passado, deflagrou a operação Detalhes, cumprindo 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Salvador, Juazeiro e Uauá, na Bahia, e Petrolina, em Pernambuco, buscando o desmonte do esquema.
Na oportunidade, além de propriedades do parlamentar, seu gabinete Legislativo baiano foi um dos locais em que a PF recolheu documentos e computadores. As investigações foram iniciadas pela delegacia regional da PF em Juazeiro após a PF receber relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no qual foram identificadas movimentações financeiras atípicas realizadas por familiares do deputado no período de 2008 a 2010.
Corregedor da Assembleia Legislativa, o deputado Roberto Carlos está no seu segundo mandato e é presidente do Juazeirense. Ele alega inocência e diz ser alvo de perseguição "política e futebolística".Conforme o parlamentar, as denúncias buscam desestabilizar sua candidatura à prefeitura de Juazeiro e abalar sua imagem como presidente do Juazeirense, clube que disputa a primeira divisão do campeonato baiano de futebol.
Fonte: Camaçari agora
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