domingo, 30 de junho de 2013

BRASIL ENTRA CONFIANTE NA FINAL CONTRA ESPANHA

A seleção brasileira terá contra a Espanha a oportunidade de mostrar ao mundo, e aos próprios torcedores brasileiros, que encontrou uma forma de jogar capaz de levá-la a brigar pelo título mundial em casa no ano que vem, mesmo se sair de campo derrotada na final da Copa das Confederações, domingo, no Maracanã, afirmou neste sábado o técnico Luiz Felipe Scolari.

"Nós mandamos uma mensagem com uma vitória nossa amanhã a todas as outras seleções, que estamos no caminho para disputar o título de 2014 em igualdade de condições com mais sete ou oito seleções", afirmou o treinador em entrevista coletiva no estádio da final, onde o Brasil realizou seu treino neste sábado.

"Se nós jogarmos bem, criarmos oportunidades, formos uma equipe que, por determinadas situações não ganhar, mas mostrar ao mundo que estamos ou em igualdade ou em boas condições, também mandamos uma mensagem", acrescentou.

Com quatro vitórias em quatro jogos, o Brasil conseguiu na Copa das Confederações conquistar a confiança da torcida em um time que antes do torneio era visto como incapaz de brigar em igualdade de condições com os espanhóis, atuais campeões mundiais e da Europa.

Enquanto a Espanha ascendeu ao topo do futebol mundial com os títulos da Copa do Mundo de 2010 e das Eurocopas de 2008 e 2012, a seleção brasileira viveu tempos difíceis nos últimos anos, sem conseguir nenhuma vitória contra uma equipe campeã mundial entre novembro de 2009 e junho deste ano.

Foi justamente a vitória contra a França por 3 x 0 em Porto Alegre, no último amistoso antes da Copa das Confederações, que abriu caminho para a retomada da confiança na equipe comandada por Felipão. Vitórias sobre Japão, México, Itália e Uruguai confirmaram a boa fase, e agora jogadores e a torcida acreditam que o time pode sim superar a Espanha.

"Eles têm algumas vantagens a mais do que nós, mas nós temos algo que é importante dentro do Brasil, que é voltar a ter credibilidade com todos os nossos torcedores. E queremos buscar isso desde o início", disse o treinador.

Segundo Felipão, que assumiu a equipe no final do ano passado no lugar de Mano Menezes, o Brasil pode consolidar sua recuperação no cenário internacional se conseguir um bom desempenho na final no Maracanã, no primeiro duelo entre a atual geração espanhola com o único país cinco vezes campeão mundial.

"Esse era o nosso propósito quando começamos a Copa das Confederações, e é esse o propósito dos nossos atletas."

ÚLTIMA CHANCE ANTES DA COPA
O jogo com a Espanha será a última partida do Brasil por uma competição oficial antes da estreia na Copa do Mundo do ano que vem. A partir de domingo, a seleção só terá jogos amistosos a fazer na preparação para o Mundial.

O treinador disse que ganhar a partida ajudaria a comissão técnica a analisar "parâmetros melhores" para a avaliação do que precisa ser feito para a Copa do Mundo, diminuindo a pressão sobre a equipe.

Felipão assumiu uma equipe desacreditada, que, além de não conseguir vencer os rivais de ponta, havia sido derrotada na final dos Jogos Olímpicos de Londres, apesar de contar com nomes de destaque como Neymar e Oscar.

O treinador campeão mundial de 2002 também teve seu trabalho contestado no início, por exemplo quando o time foi vaiado em Belo Horizonte num empate por 2 x 2 com o Chile, em abril, mas o clima mudou durante a Copa das Confederações.

A seleção brasileira foi incentivada pela torcida em todas as partidas, e o apoio dentro dos estádios aumentou a partir dos protestos que se espalharam pelo país cobrando os governantes por um Brasil melhor.

"Quem faz melhor o clima, além dos jogadores, é a torcida. A torcida tem sido fantástica", disse o técnico.


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