segunda-feira, 1 de abril de 2013

NO ANIVERSÁRIO DO GOLPE, ROMÁRIO DESGASTA MARIN

Relembrando os tempos de jogador, o deputado Romário (PSB-RJ) voltou ao comando de ataque nesta segunda-feira, e de uma seleção de 54 mil pessoas. Nesta tarde, o deputado visitou a sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com Ivo Herzog, filho de Vladimir Herzog, morto em prisão durante a ditadura militar, para entregar uma petição pública pela saída de Marin da entidade, assinada por 54 mil pessoas desde o dia 19 de fevereiro.

Romário lidera os esforços contra Marin do alto da presidência da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara. E, com discursos frequentes contra o presidente da CBF, não vem dando sossego ao ex-deputado estadual por São Paulo. Desta vez, ele se uniu a Ivo Herzog, que o acompanha com a missão de enviar cópias do documento à direção dos 20 principais clubes que participam do Campeonato Brasileiro e a todas as federações estaduais de futebol.

"Fomos recebidos pelo protocolo", lamentou Romário. "Não havia um representante da direção da CBF, o que é perfeitamente compreensível sendo a CBF. Marin ser presidente da CBF é algo que vai totalmente ao contrário à ideia que as pessoas lá fora têm do Brasil", completou o deputado.

"Teria sido um gesto de cavalheirismo da CBF designar alguém da diretoria para receber o documento", afirmou Ivo Herzog, cujo pai, Vladimir, foi assassinado em 1975, quando estava detido nas dependências do Destacamento de Operações de Informações do Centro de Informações de Defesa Interna (DOI-Codi), em São Paulo. No texto em que justifica a petição, Ivo afirma que Marin ajudou a dar sustentação política à ditadura.

Data
"A data é muito marcante" destacou a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), presidente da Comissão de Cultura da Câmara, que também participou da entrega da petição. "Este é um ato simbólico, de pressão, que demarca nossa posição. É muito difícil imaginar que alguém com esse currículo possa comandar uma entidade tão importante", completou.

No dia 14 de março, Romário disse no plenário da Câmara que as suspeitas sobre o presidente da CBF são graves e constrangedoras, principalmente no momento em que o Brasil se prepara para receber a Copa do Mundo de 2014. “Nós, atletas e ex-atletas, ficamos muito desconfortáveis com esse tipo de situação. Será que merecemos ter à frente do nosso esporte mais querido, mais popular, um esporte que orgulha o nosso povo, uma pessoa suspeita de envolvimento, ainda que indireto, com tortura, assassinato e a supressão da democracia?”, questionou.


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