quarta-feira, 22 de agosto de 2012

DILMA É ELEITA A LATINO-AMERICANA MAIS PODEROSA DO MUNDO, SEGUNDO A "FORBES"


A presidente Dilma Rousseff voltou a ser eleita a mulher latino-americana mais poderosa do mundo, segundo uma lista divulgada nesta quarta-feira (22/08) pela revista "Forbes", na qual também aparecem a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, as cantoras Jennifer López e Shakira e a modelo Gisele Bündchen.
A presidente do Brasil continua sendo, além disso, a terceira mulher mais poderosa do mundo, segundo o ranking elaborado pela revista econômica. Ela fica atrás apenas da chanceler alemã, Angela Merkel, eleita a mulher mais poderosa do mundo, e da secretária de Estado americana, Hillary Clinton. Na legenda da foto, a revista diz: "Uma ex-marxista alimenta o motor empreendedor".
No texto sobre Dilma, assinado pelos repórteres Alexis Glick e Meghan Casserly, a Forbes afirma que o Brasil está apostando fortemente no empreendedorismo para melhorar a qualidade de vida da população. "Nenhum outro país do grupo Bric (que, além de Brasil, conta com Rússia, Índia e China) equilibra democracia e riqueza generalizada tão bem. Metade da população brasileira agora está na classe média - sua produção, sozinha, supera toda a economia da vizinha Argentina", diz o texto.

A Forbes afirma ainda que o Brasil se tornou um dos países mais empreendedores do mundo, com um em cada quatro adultos trabalhando por conta própria, de alguma maneira. Segundo a revista, a tecnologia é um fator decisivo para esse cenário. A publicação comenta também que Dilma está fazendo sua parte para manter a tendência positiva, apostando na queda dos juros, na expansão do crédito, nos investimentos em infraestrutura e em cortes de impostos pontuais. "Em outras palavras, um bônus pró-crescimento", diz a presidente.
A revista cita que, além da alta taxa de aprovação entre a população, Dilma tem o apoio do empresariado brasileiro. "Nosso governo tem feito reformas substanciais nos últimos anos e Dilma está construindo um ambiente fértil para os investidores", diz o empresário Eike Batista em entrevista para a Forbes. "Ela é corajosa o suficiente para levar o Brasil à frente", acrescenta.
Apesar das medidas que beneficiam o mercado, a Forbes afirma que Dilma não abandonou seu histórico na luta por mais justiça social. "Se você acha que o mercado sozinho foi capaz de tirar 70 milhões de pessoas da miséria, você está errado", comenta a presidente.

Avanço
Neste ano, Dilma "roubou" o posto de mulher mais poderosa latino-americana da juíza porto-riquenha Sonia Sotomayor. A líder está na frente de mulheres como Melinda Gates, Michelle Obama e Christine Lagarde.
"Quero que meu legado seja um Brasil com uma classe média cada vez maior, que seja altamente competitivo e educado", disse Dilma em entrevista à Forbes, que define a presidente como uma mulher "ambiciosa em função os planos que tem para impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil".
A presidente ficou à frente de sua colega argentina Cristina Kirchner, que aparece em 16º lugar, um acima do ano passado. A presidente argentina, aliás, ganhou destaque pelo segundo mandato, classificado como um "boom econômico" no país, com a alta de 37% do PIB desde 2007.
Atrás de Dilma ainda aparecem a presidente da Petrobras, Graça Foster, em 20º lugar, a cantora e atriz porto-riquenha Jennifer López, 38ª colocada e definida como "a artista mais bem-sucedida do planeta", além da cantora colombiana Shakira, que aparece pela primeira vez na lista, ocupando a 40ª posição.
Shakira, destacou a "Forbes", vendeu mais de 70 milhões de álbuns no mundo todo e está pronta para assinar uma contrato de US$ 60 milhões para seus próximos três trabalhos, e ainda tem um compromisso social com a Fundação Pés Descalços.
A atriz colombiana Sofia Vergara também aparece na lista por ser a "mais bem paga da televisão" e um "indicador do peso do mercado latino-americano" nos Estados Unidos
No último posto das sete latino-americanas mais poderosas do mundo está a modelo brasileira Gisele Bündchen, que aparece em 83º lugar, considerada "a modelo mais poderosa do planeta", além de ter tempo para apoiar causas ambientais para as Nações Unidas.

*Com informações da EFE e da Agência Estado

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