O retorno de Rui Costa ao governo da Bahia, desta vez, como Secretário Chefe da Casa Civil, tem um significado político relevante para o governo Wagner, para o PT e para a base aliada da atual administração baiana. Por conta de seu indiscutível entrosamento com a pessoa do governador, de seu compromisso partidário e de sua estreita envoltura com a formação da base que atualmente sustenta a gestão petista da Bahia, Rui Costa se apresenta como o homem certo, na hora certa e no lugar certo.
Rui Costa, para começo de conversa, vai ser responsável pela gerência de inúmeras obras importantes para todo o Estado da Bahia, a começar pela ferrovia Oeste-Leste, pelo Porto Sul e pelo novo aeroporto de Ilhéus. Com evidente capacidade gerencial, bastante experiente do ponto de vista político, com trânsito livre nos gabinetes em Brasília, e histórica ligação com Jaques Wagner, Rui Costa tem todos os elementos necessários a tomar conta, com sucesso garantido, da Casa Civil do atual Governo da Bahia.
A reascensão de Rui Costa ao poder da Bahia, na estrutura palaciana, ganha destaque ainda maior, do ponto de vista político, em virtude do processo eleitoral do próximo ano. Identificado com as bases do PT, em todo o estado, e, da mesma forma, com as direções dos partidos que sustentam o governo, Rui Costa reúne os elementos necessários à condução de um enorme movimento, nas eleições municipais, capazes de preparar convenientemente uma intervenção eleitoral, agora, em 2012, que consiga traduzir-se numa expressiva vitória do PT e de seus aliados, no rumo das eleições majoritárias de 2014.
Josias Gomes
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