Policiais militares lotados no Sertão de Pernambuco aderiram à greve por tempo indeterminado, deflagrada no Estado na noite da última terça-feira (13). Em Petrolina, os policiais estão aquartelados, ou seja, permanecem de braços cruzados no quartel do 5° BPM.
Segundo os policiais grevistas, não há uma viatura sequer nas ruas. A Central Telefônica, o 190, também não estaria atendendo às ocorrências. No fim da tarde de ontem (14), o governador João Lyra Neto encaminhou à presidente Dilma Roussef e ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ofícios solicitando o apoio da Força Nacional e das Forças Armadas.
“A solicitação, que ora lhe encaminho, emerge da iminente ameaça à paz e à ordem em todo o território pernambucano, o que demanda a expedita e imprescindível atuação da Força Nacional de Segurança Pública, para o desempenho, entre outras, das atividades de policiamento ostensivo”, diz o governador em um dos ofícios.
Segundo a imprensa da capital pernambucana, a presidente já teria autorizado o uso da Força Nacional. Entre as várias reivindicações, os policiais militares não abrem mão de um reajuste de 50% nos salários dos praças e 30% dos oficiais.
Informações de Carlos Britto
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