sábado, 5 de abril de 2014

SENTO-SÉ VIVE FORTEMENTE OS EFEITOS DA DITADURA MILITAR!

Caro Zé Carlos Borges,
Cinquenta anos depois, alguém poderia perguntar: “o que Sento-Sé tem ha vê com a Ditadura Militar”! Quem entende de história e da Ciência Política pode e/ou poderia responder, subjetivamente: “muitas coisas”!

Perseguição, retaliação, tortura psicológica, alienação, fisiologismo político, clientelismo, paternalismo, apropriação pessoal do dinheiro público, ameaça de morte, promoção propositada da miséria social para tirar proveito eleitoral, (...) e busca do exercício do poder absoluto através do Poder Executivo, são ensinamentos dos 21 anos da Ditadura Militar e que castigam a sociedade sento-seense até os dias de hoje. Outros municípios do país já diferem da nossa realidade em escalas diferenciadas.

Inspirei-me no programa “APROVADO” da Rede Bahia hoje sábado 05 de abril, 08h para fazer essa reflexão. Uma colocação de um professor ontem comovido por ter ficado sabendo agora que os Estados Unidos financiou a Ditadura Militar e suas atrocidades condenáveis, mostrou-me, mais uma prova de como a verdadeira história do Brasil foi negada – nunca fizeram parte dos livros didáticos do sistema educacional.

São poucos, mas, importantes às declarações afirmativas de que “Ditadura Militar nunca mais”, assim como, pessoas, mesmo em pequena quantidade defendem o período cruel. Sei que a Ditadura Militar brasileira tem ideologia, a ideologia Capitalista representa pelos partidos e os militantes políticos de direita, especialmente DEM e PSDB. Respeitando as opiniões de outras pessoas, afirmo que se enganam os que acham que no Brasil não tem, nem vai ter mais espaço para um Golpe Político Militar.

O motivo da derrubada do presidente João Goulart foi às chamadas “Reformas de Base” – proposta de implantação de Programas Sociais que iriam fazer o Estado Brasileiro cuidarem da vida das pessoas, promovendo as Políticas Sociais para valorizar a cidadania!

O programa “APROVADO” que me refiro foi um show de informação com resgate histórico, inclusive, um colega meu e companheiro de militância socialista por algum tem, Renato Afonso professor universitário de história foi um dos entrevistados!... Outras reportagens sobre aquele tempo de terror praticado pelo Estado Brasileiro numa sintonia entre Poder Político Institucional e Forças Armadas, nesse quinquagésimo aniversário do terrível tempo, muitas informações legítimas e importantes foram colocadas para o uso e discernimento de quem souber tirar suas conclusões.

Laurenço Aguiar 
Discípulo da Filosofia Marxista, Militante Socialista e Cidão Comum

Um comentário:

  1. Laurenço Aguiar e Metodologia do Idiota Útil.

    O idiota útil possui diversas faces, mas a mais comum delas é aquela que ele mostra após cair em ridículo sozinho e/ou perder um “debate”. Uma vez que o idiota útil perceba não ser possível “vencer” aquele com quem debate(eu), seja pela agressão, no grito e/ou com mentiras, logo, ele partirá para o desespero e utilizará o último recurso: a censura.
    O idiota útil tentará calar a força qualquer um que não consiga desmoralizar. O artifício mais utilizado é a intimidação através de ameaças de processo por qualquer motivo inexistente e incoerente. Por exemplo, se o indivíduo for contra as cotas e provar com a razão e a lógica que o sistema está errado, logo, o idiota útil tentará colar nele o rótulo de racista e buscará qualquer declaração que seja para distorcer e ameaçar com um processo abusivo e absurdo.
    A maioria dos idiotas úteis não passará da ameaça e outros 40% entrarão com o processo para fazer pressão, mas o retirarão por saber que não levará a nada. Uma minoria manterá o processo até o último recurso para tentar desmoralizar a qualquer custo o outro que teve a audácia de discordar dele, pois o idiota útil prega a tolerância, mas não tolera diferentes opiniões.
    Outra maneira de tentar censurar o indivíduo é se juntando a outros idiotas úteis e agredindo-o e intimidando em todos os momentos possíveis, seja um “post” em um grupo ou página no Facebook, ou em um debate na mesa de bar. A covardia inerente ao idiota útil o faz andar em bando para se sentir mais forte e viril.

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