terça-feira, 5 de novembro de 2013

61 prefeituras baianas tiveram contas de 2012 rejeitadas pelo TCM

Um total de 61 prefeituras baianas teve as finanças de 2012 rejeitadas este ano pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), segundo aponta o mais novo balanço da Corte. O número corresponde a 41% das 146 contas relatadas até ontem pelo TCM, volume que corresponde a pouco mais de um terço das 417 cidades do estado. As outras 85, no entanto, foram aprovadas com ressalvas e recomendações pelos conselheiros. Em relação às Câmaras de Vereadores, o índice de rejeição é bem menor. Das 184 contas do Legislativo analisadas em 2013, apenas 17, o equivalente a 9,3%, não passaram pelo crivo do TCM, que aprovou integralmente cinco e, com ressalvas, 162. Ainda de acordo com o levantamento, o tribunal já enviou 54 representações ao Ministério Público contra prefeituras e câmaras.

Bate-volta
A presidente Dilma Rousseff está dando uma trabalheira daquelas ao cerimonial do Palácio de Ondina. Logo depois da cerimônia de inauguração da Via Expressa, na última sexta-feira, a equipe foi avisada de que Dilma poderá desembarcar novamente na Bahia no próximo dia 13, data prevista para o lançamento mundial do novo compacto da Ford em Camaçari. Na ocasião, a montadora vai anunciar também novos investimentos e os planos de expansão da sua fábrica baiana.

Nervos em curto
É alta a tensão no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ) devido à probabilidade de que o presidente da Corte, Mario Alberto Hirs, e sua antecessora, a desembargadora Telma Britto, sejam afastados temporariamente da Corte. Hoje, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deve julgar o relatório do corregedor do órgão, ministro Francisco Falcão. Ele pede afastamento e abertura de processo disciplinar contra ambos e os responsabiliza por supostas irregularidades no pagamento de precatórios.

Balas trocadas
Instrumento criado para ampliar o poder de investigação dos vereadores, a Comissão Especial de Inquérito (CEI) virou munição na guerra travada na Câmara de Salvador entre o presidente da Casa, Paulo Câmara (PSDB), e Henrique Carballal (PT). Ao propor a CEI do metrô calça-curta, o petista tenta atingir o rival através de um aliado do tucano, o deputado Antonio Imbassahy, prefeito à época do início das obras. Mas, levou troco: a Câmara levantou duas CEIs caras a Carballal. Uma para a saúde, área comandada pelo PT no primeiro mandato de João Henrique (PSL); outra para o sistema de transporte coletivo, área onde Carballal tem apoio.

Bandeira 2
O valor do empréstimo que o Thomé de Souza está liberado a pedir à Caixa - R$ 550 milhões - indica que o prefeito ACM Neto (DEM) guarda carta grande na manga. Como o corredor de BRT entre a Estação da Lapa e o Iguatemi vai custar R$ 600 milhões e a União já garantiu a metade do investimento, a prefeitura só terá que aplicar o restante. Ou seja, sobram R$ 250 milhões para Neto usar.

Na gangorra
O PSB da senadora Lídice da Mata caminha para fechar um acerto nacional com o PPS para as eleições presidenciais. A negociação prevê a aliança dos dois partidos também na disputa pelo governo do estado. O acordo interessa ao vereador Joceval Rodrigues (PPS), que ganharia musculatura para tentar uma vaga de deputado federal. Resta saber o que ACM Neto acha, já que Joceval é seu líder na Câmara.

Jairo Costa Júnior
Correio24horas

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