Simultaneamente em greve por tempo indeterminado, funcionários dos Correios e dos Bancos, públicos e privados, se unem na tarde desta quarta-feira (2) em ato público para pressionar a conciliação das reivindicações das categorias, na Praça Dom Malan, a partir das 16h, em Petrolina. Funcionários das instituições de Juazeiro também estarão nesta mobilização.
O delegado sindical dos Correios, Fábio Rangel, explicou que apesar dos 22 dias de paralisação o Governo federal mostra-se negligência as pautas das duas categorias. “O Vale do São Francisco vai se unir para forçar uma atitude do Governo Federal. Já há uma contraposta da Federação, mas a empresa não se prontificou ainda”, cobra da estatal.
Com a greve das duas instituições bancárias e de telégrafos, a única opção para o usuário são as Agências Lotéricas. “A população vai ter que aguardar um pouquinho até a greve acabar”. Os pedidos da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios só deverão ser analisados em 14 de outubro, informa Rangel, fato que pode prorrogar ainda mais o retorno das atividades. “A empresa está intransigente e não aparece em Brasília para negociar”. Os funcionários devem permanecer parados, com apenas 30% do efetivo funcionando, até que o acordo seja estabelecido, comunica o delegado sindical.
Os Correios e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) continuam a divergir sobre o alcance da greve dos funcionários da estatal. Em nota, a estatal reiterou estar “em mais um esforço para encerrar a paralisação parcial”, além das diretorias regionais estarem em contato com os sindicatos que ainda não assinaram o acordo coletivo. O acordo foi aceito por sindicatos de São Paulo, Bauru (SP), do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e de Rondônia.
A reportagem é de Mônia Ramos/Nossa Voz
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