domingo, 29 de setembro de 2013

TEMER: EXCESSO DE PARTIDOS NÃO É ÚTIL PARA O PAÍS

O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) deixa claro sua opinião sobre a criação de novas siglas para entrarem na disputa eleitoral de 2014: “Sob foco político, quanto menor o número de partidos, melhor para o país. Porque os partidos têm de representar uma parcela do pensamento da população. Para isso, é preciso que tenha uma identidade. Um número excessivo não é útil para o Brasil”, disse em entrevista ao Estadão neste sábado.

A ex-senadora Marina Silva, segunda colocada nas recentes pesquisas de intenção de voto, atrás apenas da presidente Dilma Rousseff, pressiona ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para registrar seu Rede Sustentabilidade até o prazo final, de 5 de outubro.

Na semana passada, dois novos partidos foram reconhecidos pela Justiça Eleitoral, o PROs e o Solidariedade, o que tem movimentado o cenário político com migrações de última hora de olho em 2014.
O vice-presidente levantou igualmente a bandeira de uma reforma política baseada no voto majoritário, ou seja, os mais votados de cada partido chegariam o parlamento. Segundo ele, isso estaria muito compatível com a ideia da constituição, de que o poder emana do povo.

“É claro que há uma objeção em relação a isso dizendo que isso acaba com os partidos. Não é verdade. Nos manteríamos a mesma regra da fidelidade partidária estrita, absoluta. Quem é eleito por um partido nele deve permanecer durante todo o mandato”, justifica.

Temer sabe que teria resistência para aprovar a proposta, mas diz que já conta com muitos simpatizantes. “O Marcelo de Castro, que trabalhou como deputado federal, fez uma pesquisa no PMDB e a maioria opta por esse sistema”, diz.

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