quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Wagner adere ao Mulher: Viver sem Violência; e primeira casa do programa será instalada em Salvador no início de 2014

O governador Jaques Wagner e a ministra Eleonora Menicucci, durante assinatura do termo de adesão ao programa federal

Um importante passo no enfrentamento à violência contra as mulheres foi dado, hoje (29), em Salvador, com a assinatura do governador Jaques Wagner ao termo de adesão ao programa federal Mulher: Viver sem Violência, que prevê a implantação de uma Casa da Mulher Brasileira na capital baiana, onde serão unificadas seis ações fundamentais para enfrentar a violência sofrida pela mulher. Para o governador Jaques Wagner, “o trabalho mais importante de todos que serão desenvolvidos pelo programa é o da conscientização da mulher, que deve denunciar a violência sofrida, e, no caso dos homens, a punição contra esse tipo de atitude”.

Em uma solenidade bastante concorrida, realizada no Salão de Atos da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia, a ministra

Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, afirmou que a primeira Casa da Mulher a ser inaugurada no início de 2014 será em Salvador, e ficará localizada na Avenida Tancredo Neves, no Caminho das Árvores, ao lado do hospital da rede Sarah Kubitschek, com projeto do arquiteto João Filgueiras Lima, conhecido como Lelé. O custo total do projeto, na implantação de 27 unidades em cada Estado do País, é de R$ 265 milhões. Cada casa terá o custo de R$ 4,3 milhões, incluindo construção, equipamentos, mobiliário e transporte. Wagner informou que o Estado fará um aporte de R$ 2 milhões no programa.

Lançado pela presidente Dilma Rousseff em março deste ano, o programa conta com parceria de entes importantes para a rede de enfrentamento, como o Tribunal de Justiça, Ministério Público e Defensoria Pública. Participaram da assinatura do documento, além do governador Jaques Wagner e da ministra Eleonora Menicucci, o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Mário Alberto Simões Hirs; o procurador-Geral de Justiça, Wellington César Lima e Silva; a defensora pública Geral da Bahia, Vitória Bandeira; e o prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto. Participaram da solenidade a presidente das Voluntárias Sociais, Fátima Mendonça, diversas autoridades políticas e representantes de entidades ligadas às mulheres.

Na Casa da Mulher Brasileira as vítimas poderão contar com serviços de segurança, justiça, abrigo temporário, atendimento psicossocial, espaço de convivência para a mulher, sala de capacitação e orientação para trabalho, emprego e renda, além de brinquedoteca. As casas terão capacidade de atender até 200 pessoas por dia. Para assegurar o atendimento humanizado às mulheres vítimas de violência sexual, o programa prevê a capacitação de peritos criminais e médicos do Sistema Único de Saúde.


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