quinta-feira, 18 de julho de 2013

Wagner participa, em Brasília, da posse dos novos reitores das universidades baianas

Foi em clima de festa, com a presença do governador Jaques Wagner, no Ministério da Educação, em Brasília, hoje à tarde (18), a cerimônia de posse dos novos reitores pro-tempore das duas universidades federais criadas na Bahia. Naomar Monteiro de Almeida Filho assumiu a Reitoria da Universidade do Sul da Bahia (UFSBA), com campus em Teixeira de Freitas, Porto Seguro e Itabuna (sede) e a professora Iracema Santos Veloso a Reitoria da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), sede em Barreiras e mais quatro campus em Barra, Bom Jesus da Lapa, Luiz Eduardo Magalhães e Santa Maria da Vitória.

O governador Wagner afirmou que o compromisso de criação das universidades foi cumprido com a ajuda dos deputados e senadores da Bahia e solicitou ao MEC que continue apoiando o processo de interiorização da universidade brasileira. O ministro da Educação, Aloísio Mercadante, disse que “o MEC está pronto para apoiar os novos reitores”. Ele destacou que antes de 2002, no interior da Bahia, só se tinha noticia da existência de apenas 120 vagas e hoje esse número subiu para 114 mil vagas. Segundo Mercadante, a meta é ampliar em 150% o número de vagas para o ensino superior e 170% para cursos de pós-graduação. Mercadante disse, ainda, que não é fácil implantar uma universidade, principalmente no interior. “Isso é uma das causas que fez a presidente Dilma levantar a bandeira em defesa dos royalties para a educação”, disse ele. Mercadante destacou, em seu discurso, a luta do governador Jaques Wagner pela criação das universidades federais.

O professor Naomar disse que o processo de criação da universidade do sul da Bahia foi similar a um processo de desbravamento, e enfrenta o dilema de crescer o ensino superior mantendo a qualidade e a excelência acadêmica, compromisso que assumiu junto ao governador. Já a professora Iracema Veloso afirmou que a principal dificuldade será implantar quatro campus em distância enormes de sua sede, chegando a 400 km. “É o grande desafio a vencer”, disse a professora, que reconheceu a necessidade de apoio do Ministério da Educação para vencer essas dificuldades.


Foto: João Ribeiro Neto/MEC

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