sexta-feira, 26 de julho de 2013

COM 18,4 MIL ADESÕES, MAIS MÉDICOS BATE DERROTISMO

O ministro Alexandre Padilha pode celebrar o resultado do primeiro mês de incrições no programa Mais Médicos. Apesar dos protestos de entidades médicas, o programa recebeu 18.450 inscrições. Segundo o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales, 3.511 (63%) municípios se inscreveram no programa que propõe fazer uma melhor distribuição de médicos pelo País. Desses, 92% (1449) foram de municípios considerados prioritários para o programa. A região Norte teve a maior participação de seus municípios (73%).

No primeiro mês de inscrições do Mais Médicos, 15.460 vagas foram solicitadas pelos municípios. Menos do que os 18,4 mil médicos que se inscreveram no programa -- 8 mil deles ainda têm pendências na inscrição e devem solucioná-la até domingo. Do total de 18 mil, 1.920 profissionais possuem registro profissional em outros países. Além disso, 15.327 médicos ainda podem finalizar o cadastro. "Estamos muito satisfeitos com todo o andamento do processo até então", disse o secretário Mozart Sales, destacando que "o Governo Federal está investindo, até 2014, R$ 15 bilhões na expansão e melhora da rede pública de saúde".

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, celebrou os números após o primeiro mês de adesão. "Não teve nenhuma região com índice de adesão menor que 55% de seus municípios", destacou Padilha, acrescentando que, no dia 15 de agosto, "reabrimos mais uma vez para a adesão de municípios e médicos que queiram aderir ao programa". Para o ministro, esses "3.511 municípios mostraram que faltam médicos e estão acreditando nessa solução que o governo está dando, que é o Mais Médicos".

Padilha destacou que os médicos brasileiros têm prioridade, mas disse que, tirando o Brasil, Espanha, Argentina e Portugal são os países que mais aderiram ao programa. Os profissionais inscritos têm até domingo para selecionar os municípios onde desejam atuar. Segundo o ministro, "o município está proibido de demitir o profissional que atua hoje na Atenção Básica e substituí-lo pelo Mais Médicos".


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