Na comparação com igual mês do ano anterior (abril 2013 / abril 2012), a Bahia apresentou crescimento de 13,5%, melhor resultado entre os 14 locais pesquisados. As taxas positivas mais intensas foram observadas na Bahia (13,5%), Rio Grande do Sul (11,2%) e São Paulo (10,7%). No caso da Bahia, o resultado deveu-se, principalmente, pelo comportamento positivo dos setores de refino de petróleo e produção de álcool, produtos químicos (resinas termoplásticas) e celulose, papel e produtos de papel. A indústria nacional avançou 8,4%, nessa base de comparação, uma vez que 12 dos 14 locais pesquisados apresentaram resultado positivo.
Continuidade
De acordo com o secretário do Planejamento do Estado, José Sergio Gabrielli, os números são mais um sinal da continuidade do crescimento, que aliado à manutenção do nível de renda e a expansão do comércio, serviços e construção civil, criará o ambiente adequado para a economia baiana.
Para Gabrielli, três elementos são importantes nesse resultado: “O primeiro refere-se a um crescimento generalizado do setor industrial, pois oito dos nove segmentos tiveram resultado positivo. Em segundo, a intensidade do crescimento é a maior do Brasil e, por fim, os setores que mais cresceram são os tradicionais - refino, celulose e petroquímica -, o que significa que haverá rebatimento em outros aspectos da economia, como a aceleração das exportações e intensificação do comércio inter-regional e da relação entre indústria e comércio”.
Análise dos setores de atividades
Contribuíram para o resultado de abril (13,5%), comparado com o mesmo mês do ano anterior, os segmentos da indústria de transformação, com destaque para Refino de petróleo e produção de álcool (20,3%), em razão do aumento na produção de óleo diesel, óleos combustíveis e gasolina automotiva, e de Produtos químicos (14,1%), influenciado pelo aumento em policloreto de vinila (PVC) e hidróxido de sódio (soda cáustica).
Outras contribuições positivas foram registradas por Celulose e papel (21,1%), Metalurgia básica (14,7%), Veículos (41,9%) e Borracha e plástico (10,6%). Segundo o coordenador da SEI, Luiz Mário Ribeiro Vieira, “esse resultado é expressivo porque o grau de difusão do crescimento é elevado, atingindo oito dos nove segmentos da indústria geral”.
Quadrimestre
Influenciaram positivamente para o resultado do primeiro quadrimestre do ano (4,9%), comparado com o mesmo período do ano anterior, cinco dos oito segmentos da Indústria de Transformação, com destaque para Refino de petróleo e produção de álcool (20,3%), Metalurgia (12,0%), Celulose e papel (6,0%), Veículos automotores (29,7%) e Borracha e plástico (14,6%).
Já para o resultado do acumulado dos últimos doze meses (4,1%), comparado com o mesmo período do ano anterior, dos oito segmentos da indústria de transformação seis contribuíram positivamente, com destaque para Refino de petróleo e produção de álcool (14,5%), Celulose e papel (6,6%), Borracha e plástico (13,4%), Produtos químicos (1,1%) e Veículos (16,2%).
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