terça-feira, 25 de junho de 2013

Nem em Pernambuco: Pesquisa revela que Eduardo Campos não decola em pré-campanha presidencial

A primeira pesquisa sobre a corrida presidencial em Pernambuco do Instituto Opinião, na qual Dilma bate Eduardo por uma frente de 10 pontos, não revela surpresas. O governador, embora tenha agenda de candidato, não assumiu ainda que está na disputa.

Eduardo perde para Dilma em todas as regiões do Estado e a distância cresce especialmente nos grotões, entre o Agreste e os sertões. Naturalmente, pelo peso eleitoral dos programas de distribuição de renda, especialmente o Bolsa-Família.

Posto em campo entre os dias 14, 15, 16 e 17 deste mês, o levantamento aponta Dilma com 44,6% e Eduardo com 33,7%. Na espontânea, Eduardo também perde para Dilma e de sobra para o ex-presidente Lula.

Há cenário para o governador melhorar, ampliar e passar Dilma? Pode haver, mas uma coisa está certa: a estratégia até o momento montada não produziu resultados.

Contra Dilma pesam as manifestações que eclodem no País, a ameaça da volta da inflação e a instabilidade política.

Quanto a Eduardo, este tem que repensar sua estratégia, porque criticar o Governo fazendo o PSB, o seu partido, parte dele é incoerente e incompreensível.

Além disso, o governador tem que assumir que é candidato e negociar rapidamente um leque partidário de apoio ao seu projeto, porque se ficar isolado no PSB terá apenas um minuto para propaganda na televisão, tempo insuficiente para fazer uma campanha eletrônica capaz de convencer as massas.

Má avaliação no Sertão do São Francisco
Dentre todas as regiões dos grotões é no São Francisco, reduto eleitoral do ministro Fernando Bezerra Coelho (Integração), onde se configuram os menores índices de intenção de voto para o governador: apenas 27% contra 41,3% na Zona da Mata, seu melhor região. Eduardo tem também a menor taxa de aprovação da sua gestão no São Francisco, em torno de 77%. Ali, na eleição passada, seu candidato perdeu a eleição para prefeito.

Petrolina vota em Lóssio novamente
Em Petrolina, pior percentual de avaliação e intenção de voto para o governador, o grande vitorioso foi o prefeito Júlio Lóssio (PMDB), que derrotou Fernando Filho, filho do ministro Fernando Bezerra e de tabela o candidato do PT, Odacy Amorim. Eduardo foi quatro vezes a Petrolina, fez comícios e caminhadas e não reverteu o jogo.


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