Com o tema “Inimigos Naturais de Pragas no Vale do São Francisco: Predadores e Parasitóides”, o professor José Osman Teles, doutor em ciências biológicas (entomologia), ministrou um dos 17 minicursos que até esta sexta-feira serão oferecidos.
Segundo o professor, seu objetivo é esclarecer e aprimorar as técnicas de manejo dos inimigos naturais das plantações para que a partir desse embasamento técnico, os produtores passem a ter um maior controle sobre as pragas. É o que está buscando José Augusto Agdo, produtor rural piauiense.
“Estou participando através de uma seleção da Codevasf do Vale do Parnaíba e será muito importante não somente para mim como para toda a minha comunidade, pois através dessa técnica transmitida nesse curso nós poderemos agregar maior valor ao que produzirmos porque não será mais necessário fazer uso abusivo de agrotóxicos para combater as pragas da lavoura”, explicou.
Já o curso “Processamento de Tomate: Polpa de Tomate e Tomate Seco”, ministrado pelo professor Emanuel Ernesto Santos, teve como foco oferecer alternativas de renda aos pequenos produtores através de tecnologia de alimentos com a produção artesanal.
Na prática e utilizando materiais simples, os estudantes aprenderam a extrair a polpa do tomate e também processá-lo na forma desidratada, mais conhecida como tomate seco.
Outros cursos
Tecnologia em Pulverização
O engenheiro agrônomo, Eduardo Gonzaga, representante técnico da empresa PULVETEC tecnologia em pulverização, ministrou o mini curso de Tecnologia de Aplicação nas Culturas do Vale. Durante o evento, o engenheiro que trabalha atualmente no município de Ribeirão Preto – São Paulo apresentou equipamentos novos com versões atualizadas que garantem melhor resultado e maior economia. Os alunos de agronomia e agricultores rurais puderam verificar na prática quais as dosagens adequadas que são necessárias e qual espaçamento indicado de aplicação para alcançar um resultado positivo. “Uma mistura inadequada e a falta de manutenção aliada ao desgaste dos equipamentos, gera incompatibilidade e compromete a safra”, explicou Eduardo Gonzaga.
Para concluir a apresentação do tema os inscritos foram convidados para uma visita externa à sala de aula e verificarem os tipos de solo e o manuseio dos equipamentos que funcionam de formas alternadas conforme cada cultivo.
Manejo de irrigação na cultura da uva
A engenheira agrônoma Dra. Lígia Borges, apresentou para cerca de 30 inscritos, dentre eles alunos de agronomia e produtores rurais, técnicas de manejo para irrigação na cultura da uva.
Os presentes puderam aprender informações técnicas e pesquisadas pela EMBRAPA sobre como, quanto e quando irrigar o campo.
De acordo com a engenheira uma série de inovações tecnológicas possibilitam aos produtores controlar de forma adequada e automatizada a aplicação da água. Isto se traduz em um processo mais eficiente, permitindo manejar de forma precisa as demandas hídricas das culturas, possibilitando assim, aumentos importantes na quantidade e melhorias da qualidade dos produtos.
Para os produtores rurais João Aldo e Inácio Francino, que cultivam ‘lima orgânica’, no estado de Alagoas, a participação no evento foi de relevante importância. “É fundamental a decisão correta de quando irrigar e quanto de água aplicar em cada irrigação. Aproveitamos bastante todas as informações que foram transmitidas, queremos com isso aumentar nossa produção”, frisou Inácio.
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