domingo, 14 de abril de 2013

Saúde aumenta controle sobre veículos e centrais de regulação do Samu 192

Os gestores de sistemas de saúde cobertos pelo Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) têm 60 dias para cadastrar os veículos e as Centrais de Regulação das Urgências e, a partir daí, informar, mensalmente, a produção de cada unidade no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, sob pena de suspensão do repasse para custeio do serviço.

As novas medidas para aumentar o controle do Ministério da Saúde sobre os serviços oferecidos pelo Samu 192 estão previstas em portaria publicada nesta terça-feira (9), no Diário Oficial da União.

“Com este cadastro, saberemos a produção do Samu em todo País. Os gestores locais de saúde vão ter que demonstrar o funcionamento exato do serviço. Na prática, significa que as ambulâncias paradas não vão continuar recebendo recursos federais”, afirmou o secretário de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães.

A suspensão do repasse se dará caso os municípios não atualizem o banco de dados ou não registrarem a produção das unidades no sistema oficial do Ministério da Saúde por mais de três meses consecutivos. A após a suspensão, o repasse só será retomado após a atualização das informações.

Samu atende mais de 70% da população
O Samu conta com 2.528 ambulâncias atendendo a mais de 70% da população brasileira, o que representa cobertura para 135 milhões de pessoas. Em 2012, o governo federal investiu R$ 526,9 milhões no serviço.

O Samu 192 atende pacientes na residência, no local de trabalho, na via pública, ou seja, onde o usuário estiver, com equipe treinada, salvando vidas e diminuindo sequelas. O atendimento começa com as centrais de regulação, que contam com profissionais de saúde e médicos treinados para orientar sobre primeiros socorros por telefone.

A partir das informações prestadas por telefone, estes profissionais definem o tipo de atendimento, unidade móvel e equipe adequados para cada caso. Com isso, as equipes móveis sabem para onde deverão levar o paciente após prestar os primeiros socorros, evitando as peregrinações do serviço mais próximo e adequado ao atendimento e que tenha leito disponível.

Fonte: Portal Planalto

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