“Este é o espaço coletivo de organização do trabalho pedagógico, com a participação de todos os educadores, visando fortalecer o ensino-aprendizagem e garantir aos nossos estudantes o direito de aprender”, afirmou o secretário da Educação do Estado da Bahia, Osvaldo Barreto, durante a solenidade do evento, que termina nesta terça-feira (2).
Na ocasião, o secretário anunciou a ampliação do programa de Atenção à Saúde e Valorização do Professor, que passará a atender a todas as escolas da rede estadual de Salvador, e também o atendimento personalizado no SAC Educação, com hora marcada, para profissionais das áreas de fisioterapia, serviço social, fonoaudiologia, psicologia e, agora, nutrição.
Barreto destacou ainda a autonomia das escolas, uma realidade proposta pelo Governo do Estado, em decorrência das eleições diretas para diretores, assegurando um ambiente mais democrático nas escolas estaduais, com a participação dos educadores em todos os processos, inclusive no planejamento pedagógico. Ele exemplificou que os projetos estruturantes implantados pela Secretaria da Educação foram desenvolvidos com a participação de professores da rede estadual como Gestar, Em-Ação e Ciência na Escola.
“A jornada é uma forma de nos prepararmos para o ano letivo e motivar os professores em relação aos projetos estruturantes da secretaria”, afirmou a vice-diretora do Colégio Estadual Maria Odete Pithon Raynal, Maria Leda Rodrigues, ressaltando que “a ampliação do programa Saúde do Professor é muito importante para toda a categoria, que passará a ter atendimento em áreas como nutrição e apoio psicológico”.
Melhoria no aprendizado
A diretora do Colégio Estadual Edson Tenório de Albuquerque, Célia Araújo, disse que “o fortalecimento dos projetos estruturantes traz melhorias para o aprendizado dos estudantes”. Já o diretor do Colégio Marcílio Dias vê na jornada um meio de “maior integração entre professores e a comunidade para enfrentar os desafios de alcançar um ensino de qualidade a cada ano”.
O diretor do Colégio Sete de Setembro, Diógenes Ribeiro, coordenador do Polo 19, que reúne as oito escolas estaduais de Paripe, compartilhou a opinião de que o trabalho coletivo fortalece o aprendizado e a escola pública. “Criamos esse grupo no ano passado, reunindo diretores, vice-diretores, professores, funcionários, pais e comunidade, para apoiar a Secretaria da Educação no planejamento do ano letivo. E essa iniciativa significa opinar, discutir, sugerir, questionar e dar providências”.
“Esse processo de articulação combina com os processos contemporâneos de organização em rede, buscando-se apoios para que as ações possam ser efetivadas. Assim, estamos introduzindo uma cultura de estruturação de um projeto pedagógico especial, que tem como meta o aprendizado de qualidade”, afirmou a superintendente de Educação Básica da Secretaria da Educação, Amélia Maraux.
Segundo a superintendente, no planejamento do ano letivo 2013, todos os cursos, níveis, séries/anos e modalidades devem assegurar o trato com as temáticas transversais - educação das relações étnico-raciais, história e cultura africana e indígena, educação ambiental, educação das relações de gênero e sexualidade, educação para saúde, educação especial e educação fiscal.
Essas temáticas, que perpassam todo o currículo da educação básica, contribuem para a formação humanística, a compreensão das relações sociais, o enfrentamento às desigualdades sociais, a construção de conhecimentos contextualizados e interseccionados, potencializando os diálogos inter e transdisciplinares.
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