sábado, 9 de março de 2013

O POVO IDOLATRA CHÁVEZ E VEJA VÊ HERANÇA MALDITA

Enviado a Caracas, capital venezuela, pela revista Veja, de Roberto Civita, a Caracas, o jornalista Duda Teixeira produziu a capa desta semana da revista semanal, que destila ódio e preconceito em relação ao ex-presidente morto. A começar pela escolha da foto da capa, a meia luz, e do título "Chávez – a herança sombria". Internamente, o tom é ainda mais agressivo, na reportagem intitulada "A maldição da múmia", que fala que o fantasma chavista assombrará a América Latina ainda por muitas décadas.

Para comprovar a "herança maldita" deixada pelo líder Venezuelano, Veja listou alguns pontos, como o retorno dos militares à cena política, a "destruição das instituições", a "mentira como política", a escolha de um "inimigo externo" (no caso, os Estados Unidos), o "culto à personalidade", a "dilapidação do patrimônio", a "demonização da classe média", o "intervencionismo", a "bajulação dos tiranos" e a "utopia do bem coletivo".


O presidente Hugo Chávez, que faleceu no dia 5 de março de 2013, vítima de câncer, aos 58 anos, marcou para sempre a história da Venezuela e da América Latina.

1. Jamais, na história da América Latina, um líder político alcançou uma legitimidade democrática tão incontestável. Desde sua chegada ao poder em 1999, houve 16 eleições na Venezuela. Hugo Chávez ganhou 15, entre as quais a última, no dia 7 de outubro de 2012. Sempre derrotou seus rivais com uma diferença de 10 a 20 pontos percentuais.


2. Todas as instâncias internacionais, desde a União Europeia até a Organização dos Estados Americanos, passando pela União de Nações Sul-Americanas e pelo Centro Carter, mostraram-se unânimes ao reconhecer a transparência das eleições.

3. Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos, inclusive declarou que o sistema eleitoral da Venezuela era “o melhor do mundo”.

4. A universalização do acesso à educação, implementada em 1998, teve resultados excepcionais. Cerca de 1,5 milhão de venezuelanos aprenderam a ler e a escrever graças à campanha de alfabetização denominada Missão Robinson I.

5. Em dezembro de 2005, a Unesco decretou que o analfabetismo na Venezuela havia sido erradicado.

6. O número de crianças na escola passou de 6 milhões em 1998 para 13 milhões em 2011, e a taxa de escolarização agora é de 93,2%.

7. A Missão Robinson II foi lançada para levar a população a alcançar o nível secundário. Assim, a taxa de escolarização no ensino secundário passou de 53,6% em 2000 para 73,3% em 2011.

8. As Missões Ribas e Sucre permitiram que dezenas de milhares de jovens adultos chegassem ao Ensino Superior. Assim, o número de estudantes passou de 895.000 em 2000 para 2,3 milhões em 2011, com a criação de novas universidades.

9. Em relação à saúde, foi criado o Sistema Nacional Público para garantir o acesso gratuito à atenção médica para todos os venezuelanos. Entre 2005 e 2012, foram criados 7.873 centros médicos na Venezuela.

10. O número de médicos passou de 20 por 100 mil habitantes, em 1999, para 80 em 2010, ou seja, um aumento de 400%.

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