Da escola, que fica localizada no bairro São Geraldo, até a beira do rio os alunos foram entoando a canção Boato Ribeirinho dos compositores locais Wilson Duarte, Nilton Freitas e Wilson Freitas. Já no local realizaram a retirada de lixo, deram um abraço simbólico no São Francisco, homenagearam as lavadeiras e pescadores, fixaram placas com pedidos de preservação ambiental e encerraram com um grande piquenique.
De acordo com a gestora Ileane Damasceno Imoto a ação faz parte de um projeto macro da escola, que esse ano aborda o tema sustentabilidade. “Sempre elegemos um assunto a ser trabalhado durante todo o período letivo de forma intersetorial. Essa atividade extraclasse de hoje sintetiza os conhecimentos absorvidos até o momento, como também desperta uma consciência ambiental nos próprios alunos e chama a atenção de todos para a necessidade de termos esses assuntos sempre em pauta”, esclareceu.
Provando que aliar teoria e prática continua sendo uma fórmula de sucesso, a aluna do 5º ano Gislaine Rodrigues Barbosa, fez questão de ressaltar tudo que aprendeu. “A gente estudou muita coisa em sala de aula, mas hoje poder ver de perto o quanto o lixo e o assoreamento prejudicam o meio ambiente foi essencial. Seria bom se todos pudessem viver uma experiência como essa, pois assim tenho certeza que muitas pessoas pensariam duas vezes antes de poluir o lugar que vivemos”.
Orgulhoso dos seus conhecimentos e de poder participar da homenagem e do pedido de preservação do Velho Chico, Ruhan dos Santos, de apenas 10 anos ressaltou a escassez de água no mundo. “Existe apenas 1% de água potável no planeta. 97% de água salgada e 2% de geleiras. Então nós não podemos deixar o nosso rio morrer, afinal ele é nossa fonte de vida”, destacou. Com a sensação de dever cumprido os alunos voltaram para a escola após o lanche, e claro, lembrando de recolher em sacos de lixo todo o material utilizado.
Por Anna Monteiro / Seduc
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