“Todas as cozinhas, tudo que é popular naquele país está chorando a morte de uma grande liderança que, com os erros e limites que ele tem e com as discordâncias que nós tivemos com ele também, soube pegar os recursos do petróleo, que antes iam para a elite, e socializar”, disse Carvalho, em encontro com representantes da sociedade civil, no Palácio do Planalto.
Segundo ele, na mesma perspectiva, o Brasil também tenta fazer com que “o povo da cozinha, excluído, deixe de chorar, se alegre e viva com dignidade”. O ministro disse que o governo brasileiro teve várias divergências sobre muitos itens e métodos, mas reconhece a inversão de prioridade feita por Chávez.
“Quando o povo chora e lamenta a perda de um presidente, como está acontecendo na Venezuela, eu penso que os intelectuais, os analistas políticos devem estar atentos a isso porque significa que ele mexeu na qualidade da vida do povo, ele mexeu na estrutura social que havia naquele país e colocou efetivamente recursos públicos a serviço dos que precisam”, avaliou o ministro.
Carvalho disse que o Brasil continuará "naturalmente com essa relação estreita com o povo da Venezuela porque nós entendemos que a América Latina é uma unidade, um conjunto e precisamos caminhar juntos, cada um com seus erros, seus limites e seus acertos”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário