As duas instituições financeiras afirmaram, por meio de nota, que o volume de redução irá variar a cada caixa eletrônico, levando em consideração o histórico de movimento nos horários de risco, a localização e o número de ações criminosas. Segundo o BB, nas praças consideradas críticas, a redução média de cédulas será de cerca de 70%.
O Bradesco não informou quanto, em média, pretende tirar dos caixas. As duas instituições asseguram que não deverá faltar dinheiro aos clientes. O BB informa que também expandiu a quantidade de caixas eletrônicos e agências monitorados 24 horas, remotamente, por centrais de segurança espalhadas no país, que possuem a capacidade de acionamento direto da polícia, no momento da ação criminosa.
Este ano, o Sindicato dos Bancários da Bahia já registrou 38 ocorrências de assaltos a banco ou caixas eletrônicos, ante 56 registrados no mesmo período do ano passado. O delegado Daniel Pinheiro, do Grupo Avançado de Repressão a Crimes contra Instituições Financeiras (Gacif) acredita que esse número pode baixar muito mais quando o ataque a caixas eletrônicos deixar de ser rentável aos criminosos. “Enfim, atenderam uma recomendação antiga nossa. Com pouca quantia não compensa. Se tiver R$ 50 mil, pra dez pessoas, fica R$ 5 mil para cada um, não compensa”, afirmou.
O delegado defende que a redução das cédulas deve ocorrer em todos os terminais, não apenas nos mais visado pelos assaltantes ou com pouca movimentação. “A quantidade deve ser reduzida em todos. Os que eles podem não mexer são os dos grandes centros, como no Iguatemi, onde o risco que o ladrão corre é muito maior do que em uma cidade do interior, por exemplo”. O BB é o banco com mais agências na Bahia, com 338 estabelecimentos. Em seguida, aparece o Bradesco, com 298 agências.
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