"Recife é muito longe de Tóquio", diz o governador sergipano; ele aposta que seu colega Eduardo Campos, do PSB, não irá romper com o PT em 2014; "não consigo ver Eduardo Campos liderando um rompimento com esse projeto que ele ajudou a construir e do qual é um dos principais líderes"
Ascensão de Campos e reeleição de Dilma
A ascensão de Eduardo Campos fortalece um campo político cuja maior responsabilidade é dar sustentação ao projeto que Dilma e Lula lideraram. Não consigo ver Eduardo Campos liderando um rompimento com esse projeto que ele ajudou a construir e do qual é um dos principais líderes. Agora, você não pode reprimir desejo de aliado. O diálogo é de mão dupla: não é apenas falarmos a Eduardo Campos o que queremos, é também termos ouvidos abertos para as pretensões dos aliados. Eduardo Campos, a cada dia, se legitima como liderança nacional, mas isso não é garantia de êxito em eleições. A palavra de ordem, quando dentro de uma coligação um aliado se fortalece, não é repressão, é sedução.
Como seduzir Campos
Na política, que é algo que ele sabe fazer como poucos. É mostrar a Eduardo Campos o papel estratégico do partido e da liderança dele na continuidade do governo Dilma. Mostrar que a discussão em torno da sustentação do governo não é excludente, onde o crescimento de um partido tem de significar a exclusão de outro.
Ele como cabeça de chapa em 2018
Ele como cabeça de chapa em 2018
Sou suspeito para falar, porque sou conhecido como aliancista. Não acho estranho que a condução do processo em 2018, ou 2022, ou sei lá quando, seja de um dos partidos aliados.
Aliança de Campos com Aécio Neves
Aliança de Campos com Aécio Neves
Recife fica muito longe de Tóquio. Eduardo Campos não faria haraquiri.
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