Durante o carnaval o governo estadual realiza projeto pilolo para a realização de testes para detectar o uso de entorpecentes pelos condutores em blitzes.
Segundo o governo, o equipamento usado permite que seja constatada, por meio da saliva, se há presença de maconha e cocaína no organismo do condutor. O resultado do exame é obtido em poucos minutos.
Em caso de confirmação da presença das substâncias proibidas, será seguida a mesma política de "tolerância zero" já aplicada para a mistura de álcool e volante desde o fim de janeiro deste ano: multa de R$ 1.915,40 e risco de prisão.
A novidade está sendo apresentada na manhã desta sexta-feira no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulistano, durante o lançamento do Programa Direção Segura, que amplia a atuação da fiscalização da Lei Seca e se espelha em modelo já aplicado no Rio de Janeiro, com atuação integrada de diversos órgãos do governo estadual e da sociedade civil. O objetivo é previnir e reduzir acidentes e mortes no trânsito causados pelo consumo de álcool e drogas.
Antes feitas exclusivamente pela Polícia Militar, as operações no estado reunirão integrantes das polícias Civil e Técnico-Científica e do Detran. Cadeirantes participarão de ações para sensibilizar a população.
A nova lei prevê que alêm do bafômetro e de exames de sangue, outras provas podem ser usadas para atestar o uso de álcool e outras drogras: testemunhos de terceiros, fotos e vídeos para comprovar a condição do motorista.
O governo de São Paulo prevê R$ 40 milhões em investimentos para aquisição de veículos e equipamentos para realização da operação em todo estado.
Agentes à paisana vão fiscalizar venda de bebida alcóolica a menores
O governo de SP informou ainda que, durante o carnaval, haverá uma operação especial para fiscalizar a venda e o consumo de álcool para menores. Agentes das Vigilâncias Sanitárias estadual e municipal e do Procon-SP, grande parte à paisana, vão percorrer e fiscalizar diversos locais.
Entre os locais estão: Sambódromo do Anhembi e imediações, bailes de Carnaval, casas noturnas, bares, estabelecimentos situados em ruas por onde passam blocos, cordões e trios elétricos carnavalescos, quiosques de praia e nos estabelecimentos de cidades do litoral de São Paulo. Os infratores estão sujeitos a multa de até R$ 96,8 mil, interdições e até perda da inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS.
O Globo
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