O presidente da FIEB destacou algumas das ações do Sistema Indústria mais relevantes do ano passado, entre elas o reconhecimento da Faculdade SENAI Cimatec como a melhor instituição de educação superior do Norte/Nordeste (com média de 3,69 no IGC/MEC); a oferta de 12 mil vagas em cursos de qualificação profissional, por meio do Pronatec; a assinatura de 11 contratos para o desenvolvimento de projetos de pesquisa via Embrapii; o investimento em programas de inovação nas empresas; a expansão do Programa de Interiorização nas regiões Sul (Ilhéus e Itabuna) e Central (Feira de Santana); e o lançamento do Projeto Nordeste Competitivo, que identificou os principais problemas logísticos da região e propôs intervenções estruturantes.
Com um orçamento de R$ 662.777 para este ano, o Sistema FIEB irá concentrar ações nas áreas de educação, inovação, infraestrutura, interiorização (com o andamento da implantação das unidades Norte e Nordeste) e internacionalização das empresas (principalmente micro e pequenas). “A FIEB trabalha apoiando o aumento da competitividade da indústria baiana tentando desenvolver um ciclo baseado no desenvolvimento sustentável, seguindo um plano estratégico traçado para até 2016”, afirmou.
O número de vagas para formação e qualificação profissional será ampliado para 108 mil, sendo 23 mil só para o Pronatec. A instituição continuará defendendo temas de interesse para a competitividade da indústria baiana, como a questão da modernização dos portos, a segurança jurídica para garantir a atração de investimentos e a nova legislação estadual ambiental (Lei nº 12.377/11), que promoveu a simplificação do processo de licenciamento. Sobre os entraves de ordem legal ao desenvolvimento do estado e às próprias iniciativas da FIEB, Mascarenhas citou o projeto Cimatec Industrial (desenvolvimento de plantas-piloto em articulação com o Parque Tecnológico de Camaçari), que depende de regulamentação do terreno para ser implantado.
Competitividade
José Mascarenhas falou sobre a economia brasileira ressaltando a diminuição do crescimento e a baixa produtividade industrial, por conta dos fatores que obstruem a competitividade, à exemplo de excesso de encargos, carência de infraestrutura logística, guerra fiscal e redução da demanda internacional. “O Brasil vem perdendo substância na indústria de transformação, por isso afirmo que fazer indústria é ter paixão, pois o desempenho não é estimulante para os investidores”, disse.
No cenário da indústria baiana, o presidente da FIEB citou os segmentos em expansão - Construção Civil, Metalurgia Básica e Alimentos e Bebidas – , os que devem repetir sua participação no PIB, a exemplo de Químico e Petroquímico e Automotivo, e os que estão em desaceleração, especialmente Papel e Celulose, que sofre com a diminuição da demanda externa.
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O único excesso permitido e recomendado no verão é o consumo de frutas.
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