A bolsa dos 18 mil professores orientadores também teve reajuste, de R$ 15 reais, e ficará em R$ 765 por mês. Cursos de 200 horas, que visam uniformizar procedimentos educacionais em todo o País, serão preparados, agora, por 36 universidades públicas. Para a presidenta, o programa terá impacto nos índices de desigualdade e exclusão no País. “O Alfabetização na Idade Certa vai ajudar toda criança a ter o aprendizado adequado para continuar estudando e, lá na frente, usar todas as oportunidades que encontrar para progredir na vida.”
Medidas
O principal eixo do pacto é a formação continuada de 360 mil professores alfabetizadores. Os cursos terão duração de dois anos: no primeiro ano, com ênfase em linguagem; e no segundo, em matemática. Os cursos serão totalmente custeados pela União e oferecidos no próprio município no qual o professor trabalha. A formação será supervisionada por, aproximadamente, 18 mil orientadores de estudo, selecionados dentro da própria rede pública, pela experiência em alfabetização e coordenação pedagógica.
Pacto irá garantir alfabetização de todas as crianças brasileiras até os oito anos de idade Estados e municípios têm parcela complementar de R$ 755 milhões para a educação Hospitais universitários de quatro estados recebem R$ 16 milhões para custeio. O material necessário para garantir, a cerca de, oito milhões de alunos o processo da alfabetização plena nos três primeiros anos do ensino fundamental será fornecido pelo Ministério da Educação (MEC). Serão distribuídos 26,5 milhões de livros didáticos nas escolas de ensino regular e do campo, além de 4,6 milhões de dicionários, 10,7 milhões de obras de literatura e 17,3 milhões de livros paradidáticos. O pacto vai assegurar, ainda, uma pequena biblioteca em cada sala de alfabetização.
Outro destaque será a criação de um sistema de avaliação que irá medir o nível de alfabetização, para o qual professores e escolas serão capacitados. As instituições de ensino realizarão provas diagnósticas, além das aferições do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), aplicadas para o segundo e terceiro anos do ensino fundamental. A iniciativa busca suprir a falta de um exame oficial que indique se crianças estão sendo alfabetizadas ou não na idade correta.
Haverá ainda um sistema de incentivo a escolas e professores que mais avançarem no processo de alfabetização, que destinará, no primeiro ano, R$ 500 milhões para premiação.
Adesão
O compromisso foi firmado entre governo federal, prefeituras, governos estaduais e do Distrito Federal, com adesão de todas as secretarias estaduais de educação e de 5.270 municípios. As redes municipais e estaduais deverão aderir ao programa para receber recursos e o apoio técnico do MEC.
Fonte: Agência Brasil
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