terça-feira, 13 de novembro de 2012

Chuva dá condições para retomada do plantio de milho no Sudeste, Centro-Oeste e parte do Nordeste

Previsão é de chuvas nessas regiões nos próximos dias, à exceção do sertão nordestino, diz Somar

As chuvas que ocorrem de forma mais regular sobre as principais regiões produtoras de milho 1ª safra estão favorecendo o desenvolvimento das plantas, de acordo com análise da Somar Meteorologia. Consequentemente, o tempo está dando condições para a retomada do plantio que estava paralisado em muitas regiões do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
No Rio Grande do Sul, o plantio do milho já está em 73%, valor um pouco superior ao observado no mesmo período do ano passado. Com a ausência de chuvas na última semana, produtores gaúchos avançaram a passos largos com o plantio do milho para, depois, dedicarem-se ao plantio da soja, que está atrasada. Com algumas lavouras já entrando na fase de florescimento e enchimento de grãos, o que se observa é que as intempéries climáticas sofridas pelo milho no inicio de seu desenvolvimento devem causar reduções nos índices de produtividade, mas serão perdas pequenas. O que mais influenciará, segundo os meteorologistas, será a migração das áreas de milho atingidas pela geada e granizo para a soja.

Na Bahia, com o retorno das chuvas, o plantio já atinge os 12%, mas com os solos apresentando bons níveis de umidade, o desenvolvimento das lavouras é considerado satisfatório, assim como a germinação. Em São Paulo e Minas Gerais, o regime de chuvas irregular registrado nesse inicio de safra deve manter os percentuais de plantio ainda muito abaixo do normal para essa época do ano, uma vez que o Estado de São Paulo está com 55% das áreas semeadas contra os 70% registrados no mesmo período do ano passado.
Minas Gerais está com 35% das áreas plantadas contra os 50% da safra passada. Além disso, em algumas regiões do cerrado mineiro, os solos ainda não estão com a máxima capacidade hídrica e isso vem afetando o desenvolvimento das lavouras, segundo os meteorologistas. Não se pode ainda dizer que sofreram perdas, mas também não dá para dizer que atingiram a máxima capacidade de produção.

Em Goiás, muitos produtores estão correndo com os trabalhos de plantio e com isso, houve um grande salto nos percentuais de área plantada. Com 35% das áreas semeadas e com os solos apresentando níveis razoáveis de umidade, tanto a germinação quanto o desenvolvimento das plantas vem ocorrendo de forma satisfatória. Para os próximos dias, estão previstas mais chuvas para as regiões produtoras do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, com exceção do sertão nordestino, onde ainda não há previsão de chuva para esses próximos 15 dias. As chuvas sobre essa região só deverão chegar no final de novembro e inicio de dezembro. Não há previsões de chuvas também para o Rio Grande do Sul nesta semana e, com isso, pode haver reduções nas taxas de umidade dos solos, se acordo com os meteorologistas.

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