segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Mauriçola rebate detratores que o tacham de “traidor” por ter participado de festa do PT em Juazeiro

Estou sendo julgado, condenado, execrado por um ato que não cometi. Estive nas comemorações pelos 32 anos do PT na sede do partido, falei e declarei-me surpreso pelas ausências da presidenta meirinha, do deputado federal Joseph Bandeira e outros petistas amigos, não entendi nada e tudo que fiz foi dizer o que penso sobre a nossa política franzina e conturbada, pequena, individualista que tem deixado Juazeiro ao longo do tempo, distante, sem o merecido desenvolvimento em todos os sentidos.
Defendi apenas o entendimento entre o PT e o PCdoB, falei de momentos históricos na luta contra a ditadura, opressão, censura e que do alto dos meus quase 57 anos nunca estive em outro lugar, estou sempre ao lado de Joseph Bandeira fazendo campanhas para ele e para o PT com a minha voz, minha música e meu texto, em poucas vitórias, levando “porrada” sem “beijar a lona”. Juazeiro é testemunha. Eu não me escondo.
Não mereço tamanha covardia, principalmente porque não vou ficar me defendendo diante de comentários anônimos, não vou lutar contra inimigos que não conheço, tenho meus defeitos, mas não sou “otário”.  “O sucesso às vezes vem do fracasso”, não tenho medo dessa onda, dessa “bolha”. Vou continuar do mesmo jeito, vou falar, vou cantar, vou fazer “jingles”, faço sucesso com eles, enquanto a minha música é desprezada.
Sou muito mais “Marco Antônio” do que “Júlio César” traído. “Brutus” é quem pensa que sou.
A vida e a morte para todos/Inteligência para poucos/Dinheiro para mínimos/Miséria para muitos/Amor para alguns.
Maurício Dias (Mauriçola)

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