terça-feira, 15 de abril de 2014

POLÍCIA MILITAR ENTRA EM GREVE NA BAHIA. E O LÍDER É VEREADOR TUCANO

O governador Jaques Wagner revive seu maior pesadelo: a Polícia Militar da Bahia está em greve a partir da noite desta terça-feira por tempo indeterminado; e o líder do movimento, mais uma vez, é Marco Prisco, que comandou os policiais na greve de 2012 e se elegeu vereador de Salvador (um dos mais votados, com mais de 15 mil votos) pelo PSDB nas eleições municipais do mesmo ano

O governador Jaques Wagner revive seu maior pesadelo: a Polícia Militar da Bahia está em greve a partir da noite desta terça-feira por tempo indeterminado. E o líder do movimento, mais uma vez, é Marco Prisco, que comandou os policiais na greve de 2012 e se elegeu vereador de Salvador (um dos mais votados, com mais de 15 mil votos) pelo PSDB nas eleições municipais do mesmo ano.

No pleito deste ano, o candidato do PT à sucessão de Wagner, Rui Costa, enfrentará chapa única das oposições, composta por DEM, PSDB e PMDB.

Os policiais deflagram movimento em assembleia nesta noite no Wet'n Wild, na Avenida Paralela.

O líder do movimento afirmou que a mobilização será pacífica, mas recomendou à população "cautela", e "evitar sair de casa e trabalhar".

"O nosso movimento vai ser pacífico e ordeiro. Jogaram muitas coisas nas nossas costas em 2012. Não vai ter nada de tomar viatura, ocupação de quartel e nada nas ruas. Nenhum ato de indisciplina que possa prejudicar o nosso movimento", disse o tucano em entrevista ao site Bahia Notícias.

Prisco refuta motivação político-partidária sobre a nova greve, mas são cessam as apostas de que ele será candidato a deputado (estadual ou federal) em outubro próximo.

Na greve de 2012, PMs fecharam a Avenida Paralela e aterrorizaram a população encapuzados e apontando suas armas para cima, além de ocupar a Assembleia Legislativa e, como lembrou o próprio Prisco, tomaram viaturas de policiais que ainda trabalhavam.

Naquela ocasião, o governador e o comando da PM levaram cinco dias para reconhecer a greve. Ainda assim, Jaques Wagner fez discurso em cadeia local de TV para dizer que estava tudo sob controle e que a população podia ter certeza de que sua segurança seria mantida. Saldo da greve foi de mais de 140 assassinatos em dez dias somente em Salvador e Região Metropolitana (RMS).

Pode ter sido mera coincidência, mas ACM Neto venceu a disputa pela Prefeitura de Salvador contra o petista Nelson Pelegrino. Wagner reconheceu que as greves da PM e dos professores influenciaram de forma negativa.

Mas o governador não está disposto a repetir o procedimento. O chefe da Segurança Pública do Estado, Maurício Barbosa, concedeu Entrevista coletiva há pouco para anunciar que já pediu intervenção da Força Nacional de Segurança.

Romulo Faro, que Bahia 247

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