quarta-feira, 26 de março de 2014

REALIZADA AÇÃO PREVENTIVA DE COMBATE AO “BICHO GEOGRÁFICO” NO RODEADOURO

O secretário de Meio Ambiente e Ordem Pública, Edvan Gonçalves esteve, acompanhado dos fiscais de postura do município, nesta terça-feira (25) participando de reunião na Ilha do Rodeadouro a fim de definirem medidas de combate ao possível surto da larva migrans ou bicho geográfico.

Na oportunidade, além da atuação dos fiscais de postura, também estiveram presentes a Vigilância Sanitária de Juazeiro e de Petrolina, além de integrantes do Centro de Zoonoses. Os representantes definiram que medidas serão realizadas a curto e médio prazos.

No momento da visita os grupos se dividiram e iniciaram as visitas aos moradores e barraqueiros da Ilha com a distribuição de material informativo de combate a larva e instruções de cuidados aos animais. Paralelo, a equipe do Centro de Zoonoses coletou 16 amostras entre areia e fezes de cada lado da Ilha. O objetivo é identificar o nível de infestação para as medidas a médio prazo.

Durante a ação, os fiscais de postura identificaram uma prática dos vizinhos da Ilha. Segundo Manoel Rodrigues, que é barraqueiro e mora na ilha há 48 anos, muitos fazendeiros abandonam gatos e cachorros no local. “O número de gatos e cachorros abandonados aqui só cresce, sem contar que ainda se reproduzem”, disse Manoel. Ele afirma ainda que em todos esses anos só agora ouviu falar desse parasita.

Ao final da visita, os barraqueiros foram orientados a se posicionarem como parte da ação orientando e fiscalizando os freqüentadores de que não se deve levar animais para a ilha. Para aqueles que moram no local, a orientação é de que seus animais recebam acompanhamento veterinário. Já em relação aos animais abandonados, foi feita uma prévia contagem a fim de ser realizada uma nova ação para retirá-los da Ilha. “Essa visita revela que não só as ações resolverão, mas também se faz necessário uma conscientização coletiva para que esse ciclo vicioso seja interrompido”, observou o secretário Edvan Gonçalves.

Por Clarissa Moreira/Meio Ambiente

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