Responsável pelo direito de exploração, a Petrobras, segundo Wagner, vem se mantendo intransigente quanto à saída dos postos da área. “A Petrobras é uma empresa amiga, temos a melhor relação com a direção da Petrobras. É uma empresa poderosa, mas não é maior que o Estado, não é maior do que o interesse público. A Petrobras está criando problemas”, afirmou Wagner.
O governador ressaltou que a questão acabou na justiça contra a sua vontade. “O canteiro central da paralela é nosso, é do poder público. Os postos estão ali por concessão. E os contratos já estão vencidos, não foram renovados exatamente porque vai passar o metrô e a menos que se ache uma solução de convivência não tem como ter um atual posto na Paralela. Eu não vou prejudicar a população para garantir o posto de gasolina da Petrobras. Podia ser de qualquer um”.
O governador citou o exemplo da Via Expressa, que ligará a BR-324 ao Porto de Salvador, onde foram realizadas 650 desapropriações de imóveis, a maior parte dela por meio de diálogo e entendimento com os proprietários, resultando em uma obra que será inaugurada em agosto e com reflexos positivos já visíveis no trânsito da capital. “É de direito do poder público desapropriar qualquer área para interesse maior”, concluiu.
Ilza Fontes
Assessoria de Imprensa do Governador
Foto: Manu Dias/GovBA
Foto: Manu Dias/GovBA
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