Oferecida na rede pública estadual de ensino, a Educação Profissional possui duas modalidades de curso, o “integrado”, onde as aulas acontecem em paralelo ao ensino médio regular e o “curso subsequente”, para quem já concluiu o ensino médio há mais de dois anos e quer voltar a estudar. São mais de 80 opções de formação em áreas como gestão, saúde, tecnologia e artes.
“Estamos fazendo o ciclo completo, atraímos novos investimentos, geramos meio milhão de empregos formais e ao mesmo tempo estamos enfrentando o problema da logística laboral, com a preparação da mão de obra para absorver os empregos que estão sendo criados”, afirmou Wagner.
A expansão da educação profissional tem sido vigorosa na Bahia. Em 2007, eram quatro mil vagas, este ano já são 64 mil matriculados e a previsão é terminar o ano com 66 mil em 123 cidades e na capital. “É um grande avanço. O jovem que conclui sua formação aumenta as chances no mercado de trabalho e os nossos estudos mostram que há ainda aumento de renda e da qualidade de vida das famílias”, disse o secretário da Educação, Osvaldo Barreto.
Formada em Informática pelo Programa Estadual de Educação Profissional, a jovem Jessica Oliveira, de 22 anos, já conseguiu um emprego. Durante quatro anos ela teve aulas de conteúdo específico da profissão aliadas ao conteúdo do ensino médio regular. Com o que aprendeu enriqueceu o currículo, ganhou experiência e levou vantagem na hora de encontrar trabalho.
“A gente sai mais preparado e as empresas avaliam isso, tendo um curso eles dão preferência”, afirma Jessica, que é funcionária do setor administrativo de um grande hospital em Salvador. Assim como ela, 18 mil estudantes concluíram cursos profissionalizantes oferecidos pela rede estadual de ensino na Bahia desde 2007.
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