Com o objetivo de integrar o sertão à capital Salvador o “abre-alas” do cortejo foi o “Rixó Elétrico”, uma espécie de minitrio puxado a pedal comandado pelo maestro Fred Menendez, filho de Osmar Macedo. Com a sua guitarra baiana acompanhada de sanfona e outros instrumentos, o mastro e seus músicos animaram o povo que acompanhava o cortejo nas ruas tocando músicas de Luiz Gonzaga e outros clássicos do forró em ritmo de carnaval.
Numa promoção da Secult/BA como parte da 2ª Celebração das Culturas dos Sertões que começou no dia 03 e vai até este sábado (11), o cortejo contou com o apoio da Prefeitura de Juazeiro, através de articulação da gerência de cultura da Seiasc. O secretário de cultura da Bahia, Albino Rubim, ao lado do secretário de cultura de Juazeiro, Cisley Bandeira, acompanhou todo o cortejo e falou sobre a importância dessa segunda edição do evento que celebra as culturas sertanejas.
“Para nós da Secult é muito importante vermos nas ruas todos esses grupos demonstrando o quão rica é a cultura do sertão e que a Bahia não pode enxergar somente a cultura afro da capital e do recôncavo. Somos muito mais plural do que se tem ideia e o nosso papel é evidenciar e valorizar as culturas de todas as regiões do estado”, frisou o secretário.
Logo atrás do “Rixó Elétrico” vieram os demais grupos, como as fanfarras do Paulo VI e de outros colégios, os Congos do bairro Maria Gorete, o Samba de Véio do Rodeodouro, as Quadrilhas Juninas de Itamotinga e do bairro Quidé, o Reisado do bairro Codevasf, o Afoxé Filhos de Zaze do bairro Quidé, o Maracatujaba de Petrolina, a Marujada de Curaçá e várias manifestações dos demais municípios participantes.
O Cortejo das Culturas dos Sertões foi encerrado no teatro de Arena do Centro de Cultura João Gilberto com o show de Neto e Mundinho, que botaram todo mundo na roda de São Gonçalo e fecharam o evento com uma típica festança ribeirinha.
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