O objetivo dos manifestantes foi chamar a atenção do governo do estado para o problema de falta de água na região devido à seca e para a necessidade de ações para manutenção da produção no perímetro de irrigação. Entre as solicitações dos produtores, estão também a anistia dos financiamentos agrícolas, aumento da capacidade de armazenamento em 30% da barragem de Ponto Novo, construção das barragens do rio das pedras e Angelim, além da garantia do fornecimento de água no perímetro irrigado.
Em razão da estiagem, a presidente Dilma Rousseff anunciou na última terça-feira um pacote de ações para combate à seca no valor de R$ 9 bilhões, que inclui a prorrogação de programas como o Garantia Safra, Bolsa Estiagem, construção de cisternas, e renegociação de dívidas dos agricultores.
O pacote da presidente, no entanto, decepcionou os prefeitos baianos que se articulam para integrar ainda este mês uma marcha para Brasília, denominada “Marchados Sem Água”, para pedir novas medidas de enfrentamento da seca. A mobilização no estado é organizada pela União dos Municípios da Bahia (UPB). A data da viagem à Brasília ainda não foi definida. Foi marcada para o dia 17 uma audiência pública na Assembleia Legislativa, para convocar os deputados a participarem da marcha.
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