domingo, 7 de abril de 2013

RONALDO ENTRA DE SOLA EM FELIPÃO E RECOMENDA TITE

O craque Ronaldo, nem sempre muito afeito a polêmicas, resolveu mostrar os cravos da chuteira em entrevista. O Fenômeno distribuiu pontapés principalmente em Felipão, atual treinador do Escrete Canarinho, e no presidente da CBF, José Maria Marin, alvo de contestações nas últimas semanas por suas atividades durante a ditadura militar.

Para Ronaldo, o futebol brasileiro vive seu pior momento: “Apesar de termos tempo até a Copa do Mundo, o torcedor quer sua seleção forte desde já. Quer vitória e jogando bem. Essa mudança de treinador atrasou ainda mais...”

Para o ex-jogador, a troca de Mano Meneses foi precipitada, pois considera que o treinador já estava conseguindo fazer o time jogar melhor. E atacou: “Não existe mais espaço para este tipo de treinador, arrogante, ditador, velho, general e que quer mandar em tudo. O jogador está mais antenado, esperto e se informa mais. Os tempos mudaram. O trato tem de ser na conversa.

Ao ser questionado se Felipão está ultrapassado, Ronaldo disse ser difícil comentar como está hoje. “Lembro um cara divertido, alegre, fantástico líder de grupo. Vai saber conquistar o grupo rapidamente, formar a Família Scolari II. Eu tenho esperança que ele possa repetir 2002.”

Segundo Ronaldo, não existe no Brasil um jogador incontestável. “Nem na época de Romário e Bebeto. Há sempre uma sombra. Não há ninguém 100% garantido, mas alguns têm grandes chances. É diferente”, disse, se referindo-se a Neymar, Oscar e Thiago Silva.

Ao ser perguntado sobre a gestão de Marin à frente da CBF Ronaldo afirmou esperar mais transparência e organização: “Infelizmente, a gente não vê isso ainda. Temos tantos problemas que ao menos o futebol poderia ser só diversão. O futebol precisa de um choque de gestão.

Sobre a petição que Romário e Ivo Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog, morto pela ditadura, entregaram à CBF pedindo a saída de Marin, que foi deputado da Arena, Ronaldo disparou: “Acho legítimo. Não sei até onde pode haver mudanças com este movimento. O que eles querem é o que eu também quero. Um choque de ordem no futebol brasileiro. Tem muita coisa que não queremos mais ver: falta de transparência, calendários ruins, brigas de torcidas... E se o Marin não consegue fazer isso... Tem de trocar.”


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