Com isso, o papa inicia a reforma, depois de um período inicial em que se manteve discreto acerca desses assuntos, enquanto defendia uma Igreja misericordiosa, pobre e missionária.
Os cardeais nomeados são dois europeus, dois latino-americanos, um norte-americano, um indiano, um congolês e um australiano. Alguns deles apareciam, antes do conclave que elegeu Francisco, entre os prováveis sucessores do papa Bento XVI.
Os cardeais vão trabalhar na revisão da Constituição apostólica Pastor Bonus, do papa João Paulo II, na Cúria Romana.
Segundo o comunicado do Vaticano, a primeira reunião do grupo será 1º a 3 de outubro, mas o papa já está em contato com os oito cardeais.
O porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, disse hoje, em entrevista coletiva, que o papa Francisco mostrou ter recebido as sugestões feitas pelo Colégio Cardinalício durante as Congregações Gerais, na preparação do conclave que o elegeu no mês passado. De acordo com Lombardi, o grupo de cardeais foi "convocado para aconselhar", mas quem realmente ajuda o papa a governar a Igreja, todos os dias, é a Cúria Romana, com seus colaboradores estáveis e permanentes.
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