Em mais um discurso na Câmara contra o amistoso entre Brasil e Bolívia que será realizado no próximo sábado 6, no país vizinho, o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) relatou, nesta quinta-feira, que recebeu um telefonema do presidente da CBF, José Maria Marin, justificando o porquê de não poder adiar o jogo. Segundo ele, são dois motivos: os patrocinadores e o fato de a TV Globo já ter comprado o direito de transmissão da partida.
Para o líder do PR, que alerta para o perigo do evento esportivo num momento em que os "nervos estão acirrados", uma vez que um torcedor boliviano morreu vítima de um sinalizador da torcida corintiana, "isso é uma vergonha". Segundo ele, o cartola chegou a admitir que a realização do jogo seria um risco, mas que não poderia mudar a data. "Quem manda na CBF é Marin ou a Globo?", questionou, indignado.
"Quer dizer que amanhã um torcedor brasileiro é atingido por um boliviano que está sentimentalmente abalado pela morte de um torcedor de seu país, e quem é que vai ser responsabilizado? Marin, mande a conta para a Globo!", provocou Garotinho. O deputado afirmou ser "vergonhoso" que uma emissora de televisão determine "o dia em que a seleção brasileira vai jogar, onde vai jogar, e o que é pior: o presidente da Confederação admite isso". O ex-governador do Rio declarou que "se acontecer alguma coisa, o culpado é Marin e a Globo."
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