Do total de alevinos produzidos pelo centro, 141 mil, todos da espécie tambaqui, foram repassados a produtores de peixes em regime semi-intensivo nos municípios de Poço Redondo, Brejo Grande, Amparo do São Francisco, Japoatã e Neópolis. Outros 1 milhão de juvenis de curimatã foram utilizados na recomposição da fauna do São Francisco, soltos em quatro peixamentos realizados nos municípios de Propriá, Neópolis e Santana do São Francisco.
Intercâmbio científico e acadêmico também esteve entre as atividades do Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Betume neste primeiro trimestre. Em fevereiro, o centro promoveu um curso para estudantes de engenharia de pesca da Universidade Federal de Sergipe, em que foram ensinadas técnicas para reprodução de peixes em desova total. No mês seguinte, foram realizados trabalhos com estudantes de medicina veterinária da Faculdade Pio Décimo, ocasião em que os alunos tiveram a oportunidade de conhecer as atividades e as instalações do Centro Integrado.
Troca de experiências internacionais também fez parte da agenda da unidade neste início de ano. Em março, cerca de 40 pessoas participaram das discussões sobre a aquicultura na Espanha e nos Estados Unidos, sobre experiências com aquicultura orgânica na Alemanha, e ainda sobre a criação de tambaquis em Rondônia. Os palestrantes foram o engenheiro de pesca Ângelo Pieretti, do grupo Frigopeixe, a professora Juliana Lima, da Universidade Federal de Sergipe (UFS), e o professor Emerson Soares, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Outras atividades desenvolvidas pelo centro de piscicultura no primeiro trimestre foram a realização de uma visita técnica dos estagiários de Betume ao Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Itiúba, em Alagoas, e uma visita técnica à comunidade dos índios Xocó, em Porto da Folha, ambas em março.
O Centro Integrado de Betume deve, em breve, iniciar suas obras de reforma e ampliação, já licitadas. O investimento será de R$ 4 milhões de recursos oriundos da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). A expectativa da unidade é ampliar a capacidade de reprodução artificial de peixes e alcançar a cifra de oito milhões de alevinos destinados à recomposição da ictiofauna do rio São Francisco e ao apoio da piscicultura familiar na região.
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