Os resultados do trabalho de Ater expressam grande eficiência. Segundo esses dados, 90% dos agricultores que venderam para o Pnae na Região Sudeste foram atendidos por técnicos de Ater. Essa porcentagem chega a 94% no Centro-Oeste. “E 90% das vendas ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) são feitas pelos agricultores que recebem assistência técnica e extensão rural para essa comercialização”, afirma o presidente da Asbraer, Júlio Zoé.
“O extensionista acaba sendo uma janela para o agricultor conhecer as políticas públicas”, diz. Ele destaca, ainda, que muitos filhos de agricultores estudam em escolas que participam do Pnae. “Imagine a satisfação do pai ao saber que o filho se alimenta com aquilo que é trabalho dele”, fala.
Além de levar as políticas públicas para os agricultores familiares, o serviço de assistência técnica trabalha a produção, a organização da produção – que significa estabelecer qualidade, escalas, a organização do fluxo da comercialização – e organiza o grupo. “Isso é uma demonstração de que o sistema de extensão rural brasileira está mudando o foco e seu enfoque nos últimos dez anos”, avalia o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater) da Secretaria da Agricultura Familiar, Argileu Martins da Silva. “Demonstra, também, o resultado do esforço que o MDA vem fazendo, formando técnicos, reorientando o sistema de extensão rural brasileiro”, conta.
Ceará
Na Região Nordeste, 45,37% dos agricultores que venderam para o Pnae, de 2003 a 2011, receberam Ater pública. No município de Maranguape, no Ceará, por exemplo, 200 famílias atendidas com serviço de Ater comercializam sua produção para o Pnae ou para o PAA. Elas buscaram a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do estado, a Emater-CE, e foram orientadas a fazerem sua Declaração de Aptidão ao Pronaf e acessarem o crédito.
“Eles produzem. O básico da produção vai para o consumo da família e o excedente é comercializado, vendido para o PAA ou para o Pnae”, descreve o técnico João Julião Filho, gerente do escritório da Emater-CE em Maranguape. Julião explica que, com base nas informações da produção do agricultor a Emater encaminha o agricultor para a cooperativa que vende para o Pnae. Em seguida, a cooperativa cadastra o produtor, recebe a produção e comercializa para as escolas públicas do estado. “O serviço de Ater garante a orientação técnica do extensionista para o agricultor desde o plantio, a colheita e o beneficiamento, até a comercialização”, resume Julião. Os agricultores vendem para a merenda escolar banana, batata, acerola, maracujá e os alimentos próprios da região, como o feijão verde e a macaxeira.
Ceará
Na Região Nordeste, 45,37% dos agricultores que venderam para o Pnae, de 2003 a 2011, receberam Ater pública. No município de Maranguape, no Ceará, por exemplo, 200 famílias atendidas com serviço de Ater comercializam sua produção para o Pnae ou para o PAA. Elas buscaram a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do estado, a Emater-CE, e foram orientadas a fazerem sua Declaração de Aptidão ao Pronaf e acessarem o crédito.
“Eles produzem. O básico da produção vai para o consumo da família e o excedente é comercializado, vendido para o PAA ou para o Pnae”, descreve o técnico João Julião Filho, gerente do escritório da Emater-CE em Maranguape. Julião explica que, com base nas informações da produção do agricultor a Emater encaminha o agricultor para a cooperativa que vende para o Pnae. Em seguida, a cooperativa cadastra o produtor, recebe a produção e comercializa para as escolas públicas do estado. “O serviço de Ater garante a orientação técnica do extensionista para o agricultor desde o plantio, a colheita e o beneficiamento, até a comercialização”, resume Julião. Os agricultores vendem para a merenda escolar banana, batata, acerola, maracujá e os alimentos próprios da região, como o feijão verde e a macaxeira.
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