“É a segunda vez que acontece um crime desse tipo no bairro. Precisamos chamar a atenção dos moradores e das autoridades para evitar que outras mulheres sejam agredidas ou mortas”, declara a agente comunitária de saúde, Jucelina de Andrade, idealizadora do ato público.
Além da equipe da unidade de saúde e da comunidade, também devem participar da passeata, representantes do Núcleo de Enfrentamento à Violência, Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS Regional e Municipal) e do Coletivo Feminista.
De 2011 a 2012, o Núcleo de Promoção à Saúde, Prevenção à Violência e Cultura da Paz de Petrolina registrou um aumento significativo no número de ocorrências relativas à violência doméstica. Enquanto em 2011 foram registrados 682 casos, em 2012, o município teve quase o dobro de ocorrências, 1.053 registros. A maior parte das vítimas são mulheres entre 15 e 49 anos. Elas representam 87% do total de ocorrências.
Eneida Trindade
Assessoria de Comunicação
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