Segundo o supervisor da Vigilância Sanitária, Éden Machado, a situação encontrada no comércio das carnes nas feiras estava totalmente fora das normas exigidas por lei. De acordo com o supervisor foram encontradas carnes sem refrigeração (numa temperatura de 26 a 28 graus), carnes em estado de decomposição, armazenadas em caixas e sacos plásticos no chão, permitindo o acesso de animais como cachorros e gatos, carnes colocadas em bancas de madeiras, expostas a poeira, fumaça e insetos como moscas, por exemplo.
O veterinário da Vigilância Sanitária, Pierre Mascarenhas, explica a importância da ação. “Se estas carnes estragadas fossem consumidas por alguém poderiam causar problemas sérios à saúde e doenças como tuberculose, cisticercose, brucelose, salmonelose, infecções, levando muitas vezes até a morte. É necessário que os feirantes se adequem as normas previstas em lei, mantendo as carnes em balcões refrigerados a temperatura máxima de 10 graus até 24 horas (período em que a carne deve ser vendida), além de procurar sempre seguir as orientações da equipe da Vigilância”, informou.
Éden Machado lembra que é proibida a venda de carnes em feiras e é necessário que as carnes comercializadas em mercados estejam em condições básicas de conservação previstas em lei. “Se não seguidas às exigências, o comércio de carnes é considerado crime, permitindo a atuação de apreensões, inutilização das carnes e podendo gerar até multas e prisões”, concluiu o supervisor da Vigilância Sanitária.
Nenhum comentário:
Postar um comentário