De acordo com a coordenadora Roneide Gomes a expectativa para a semana de atividades é muito positiva. “Durante esses cinco dias iremos trabalhar temas diversificados para que o professor chegue à sua turma com, no mínimo, o planejamento da primeira semana já pronto”, explicou.
Entre os assuntos abordados estarão: fatores sociais e culturais que contribuem para o alto índice de analfabetismo no país; o perfil do educador; fundamentação teórica e matrizes referenciais do programa; psicogênese da leitura / escrita e uso do material adequando para o ensino da matemática. Além disso, os participantes passarão por momentos de socialização e autoavaliação.
Para Ivanildo Pereira Santos, que é Agente Comunitário de Saúde, e desde o ano passado trabalha com o Brasil Alfabetizado, a formação inicial é muito importante. “Esse é o momento da gente se reencontrar, conhecer novos colegas e nos preparar para o trabalho do ano que se inicia”, avaliou. Sobre a participação no programa, o educador afirma ser gratificante. “A pessoa que não sabe ler é como um cego no mundo. Ver meus alunos formando as primeiras palavras e dizendo que conseguiram entender os dizeres de um letreiro na rua para mim é um grande presente”.
O secretário de Educação e Esportes, Clériston Andrade, também falou na abertura sobre o papel social do Brasil Alfabetizado e as modificações para 2013. “Esse ano estamos mais exigentes. Fizemos uma seleção, inclusive, mais criteriosa com o propósito bem definido de alcançar melhores resultados. Além de alfabetizar em um ano queremos que esses alunos ingressem na EJA e continuem seus estudos. Enquanto cidadãos e governo temos o dever de corrigir a distorção do analfabetismo no nosso país e apenas unindo forças poderemos continuar mudando esse cenário”, ressaltou.
Por Anna Monteiro / Seduc
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